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Resgate de presos deixa um bandido e dois policias mortos
SANTOS - Um resgate de presos envolvendo de seis a oito homens fortemente armados deixou dois policias mortos e um ferido na noite de quarta-feira, 21, em Cubatão, na Baixada Santista. Um dos detentos morreu durante troca de tiros horas depois e um dos policias, após enfartar no local.
A ação começou às 19h30 na altura do quilômetro 244 da Rodovia Padre Manuel da Nóbrega, em Cubatão, quando os policiais civis Marcelo dos Santos Valença, de 61 anos, e Nilson Silva de Oliveira, de 35 anos, realizavam a escolta de cinco prisioneiros do Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Vicente que haviam passado por audiências judiciais no Fórum de Guarujá. O carro policial foi alvo de diversos disparos de armas de alto calibre efetuados por cerca de oito indivíduos que estavam em quatro veículos: um Eco Sport vermelho; um Fox prata; um Polo preto e um Gol cinza.
Os primeiros policiais a chegarem ao local foram quatro soldados da PM que avistaram a aglomeração e ouviram os tiros na pista oposta quando estavam chegando de São Paulo a Baixada Santista. Eles encontraram os dois policiais caídos no chão, com ferimentos graves, sem seus coletes a prova de bala e os comunicadores, que haviam sido subtraídos pelo grupo. Porém no local foram deixados um alicate vermelho, possivelmente usado para a retirada das algemas dos detentos, além de duas pistolas calibre 40, carregadores e cartuchos.
Diversos carros das polícias civil e militar foram acionadas e houve perseguição. Os veículos Polo e Fox foram encontrados na altura do quilômetro 3,5 da Estrada da Paratinda, área continental de São Vicente. Dentro dos carros, havia um carregador para fuzil com 28 cartuchos de calibre 5.56, um boné e seis recibos de pedágios de diferentes datas e locais. Nas horas seguintes, as buscas continuaram e a meia-noite a polícia localizou o fugitivo Ivanildo Pereira da Silva escondido em um matagal na favela da Vila Esperança, em Cubatão. Houve troca de tiros e ele morreu.
O policial Nilson Oliveira, que realizava a escolta, não resisitou aos ferimentos e morreu. O policial do Grupo de Operações Especiais (GOE) Cícero Roberto de Oliveira, de 39 anos, estava na equipe acionada para o caso e ao chegar ao local e ver Oliveira, que era seu amigo, morto, enfartou. Ele já tinha problemas no coração e teve cinco paradas cardíacas antes de morrer. O policial Valença continua internado no hospital Modelo de Cubatão, mas não corre risco de morte.
De acordo com a polícia, o principal alvo do resgate era Luiz Eduardo Marcondes Machado de Barros, condenado há mais de 15 anos de prisão por diversos crimes. Também foram resgatados e continuam foragidos Henrique Santana Rocha, Walmir Ferreira Torres e Ricardo Ferreira Santos.
O chefe do Deinter 6, Waldomiro Bueno Filho, admite que houve falha na escolta, pois a polícia civil não foi informada da alta periculosidade dos criminosos e justificou que a escolta seria suficiente para detentos comuns. "Há um acordo com a PM para que a polícia civil realize a escolta na Baixada Santista".
O Secretário de Segurança Pública de São Paulo, Ronaldo Marzagão, compareceu ao velório de Cícero Roberto de Oliveira e afirmou que a secretária vai investigar e analisar o caso. Marzagão confirmou a falha na falta de comunicação sobre a periculosidade dos escoltados e disse que embora a Secretaria de Administração Penitenciária seja responsável pelo transporte de detentos, a Polícia Civil acaba ajudando porque a situação nem sempre é a ideal.
A ação começou às 19h30 na altura do quilômetro 244 da Rodovia Padre Manuel da Nóbrega, em Cubatão, quando os policiais civis Marcelo dos Santos Valença, de 61 anos, e Nilson Silva de Oliveira, de 35 anos, realizavam a escolta de cinco prisioneiros do Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Vicente que haviam passado por audiências judiciais no Fórum de Guarujá. O carro policial foi alvo de diversos disparos de armas de alto calibre efetuados por cerca de oito indivíduos que estavam em quatro veículos: um Eco Sport vermelho; um Fox prata; um Polo preto e um Gol cinza.
Os primeiros policiais a chegarem ao local foram quatro soldados da PM que avistaram a aglomeração e ouviram os tiros na pista oposta quando estavam chegando de São Paulo a Baixada Santista. Eles encontraram os dois policiais caídos no chão, com ferimentos graves, sem seus coletes a prova de bala e os comunicadores, que haviam sido subtraídos pelo grupo. Porém no local foram deixados um alicate vermelho, possivelmente usado para a retirada das algemas dos detentos, além de duas pistolas calibre 40, carregadores e cartuchos.
Diversos carros das polícias civil e militar foram acionadas e houve perseguição. Os veículos Polo e Fox foram encontrados na altura do quilômetro 3,5 da Estrada da Paratinda, área continental de São Vicente. Dentro dos carros, havia um carregador para fuzil com 28 cartuchos de calibre 5.56, um boné e seis recibos de pedágios de diferentes datas e locais. Nas horas seguintes, as buscas continuaram e a meia-noite a polícia localizou o fugitivo Ivanildo Pereira da Silva escondido em um matagal na favela da Vila Esperança, em Cubatão. Houve troca de tiros e ele morreu.
O policial Nilson Oliveira, que realizava a escolta, não resisitou aos ferimentos e morreu. O policial do Grupo de Operações Especiais (GOE) Cícero Roberto de Oliveira, de 39 anos, estava na equipe acionada para o caso e ao chegar ao local e ver Oliveira, que era seu amigo, morto, enfartou. Ele já tinha problemas no coração e teve cinco paradas cardíacas antes de morrer. O policial Valença continua internado no hospital Modelo de Cubatão, mas não corre risco de morte.
De acordo com a polícia, o principal alvo do resgate era Luiz Eduardo Marcondes Machado de Barros, condenado há mais de 15 anos de prisão por diversos crimes. Também foram resgatados e continuam foragidos Henrique Santana Rocha, Walmir Ferreira Torres e Ricardo Ferreira Santos.
O chefe do Deinter 6, Waldomiro Bueno Filho, admite que houve falha na escolta, pois a polícia civil não foi informada da alta periculosidade dos criminosos e justificou que a escolta seria suficiente para detentos comuns. "Há um acordo com a PM para que a polícia civil realize a escolta na Baixada Santista".
O Secretário de Segurança Pública de São Paulo, Ronaldo Marzagão, compareceu ao velório de Cícero Roberto de Oliveira e afirmou que a secretária vai investigar e analisar o caso. Marzagão confirmou a falha na falta de comunicação sobre a periculosidade dos escoltados e disse que embora a Secretaria de Administração Penitenciária seja responsável pelo transporte de detentos, a Polícia Civil acaba ajudando porque a situação nem sempre é a ideal.
Fonte:
Estadão
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/197337/visualizar/
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