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Múcio substituirá Mares Guia nas Relações Institucionais
BRASÍLIA - O líder do governo na Câmara, deputado José Múcio (PTB-PE), será o sucessor do ministro das Relações Institucionais, Walfrido dos Mares Guida, que entrou na tarde desta quinta-feira, 22, sua carta pedindo afastamento do cargo. O anúncio será feito pelo porta-voz da Presidência da República, Marcelo Baumbach.
Mais cedo, o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, havia protocolado no Supremo Tribunal Federal (STF), denúncia contra Mares Guia por envolvimento no mensalão mineiro, suposto uso de caixa 2 na campanha de reeleição do então governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo (PSDB), em 1998. Azeredo e mais 13 também fazem parte da denúncia.
O relator do processo no STF, ministro Joaquim Barbosa, confirmou que já está com a denúncia, mas não soube precisar quais crimes cada um teria cometido. Ele apenas adiantou que de acordo com o Ministério Publico houve a prática de peculato e lavagem de dinheiro. A denúncia tem aproximadamente 80 páginas e cerca de 15 denunciados, incluindo o empresário Marcos Valério.
Mares Guia seria apontado na denúncia como operador do esquema irregular da campanha à reeleição do então governador mineiro Eduardo Azeredo. O esquema, intermediado pela SMP&B, a agência do publicitário Marcos Valério, teria sido a gênese do mensalão repetido posteriormente pelo PT.
Durante a reunião do Conselho Político do governo que se estendeu até depois das 13 horas, o assunto não teria sido abordado, segundo o líder do governo na Câmara, José Mucio Monteiro (PE), companheiro de Mares Guia no PTB. "Posso dizer que todos nós estamos torcendo pelo melhor para o país. Todos os partidos sabem da extraordinária contribuição que Walfrido dá ao país", disse José Múcio, cujo nome é apontado como sucessor natural de Mares Guia.
Mares Guia é filiado ao PTB, partido que decidiu nesta quarta-feira romper com o bloco governista. O anúncio foi feito pelo senador Romeu Tuma (PTB-SP) após reunião realizada no gabinete da liderança do partido. Tuma disse que, apesar da decisão, os petebistas não estão passando para a oposição e sim adotando uma postura "mais independente", sem fechar questão nem contra nem a favor da aprovação da emenda que prorroga até 2011 a vigência da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).
Mais cedo, o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, havia protocolado no Supremo Tribunal Federal (STF), denúncia contra Mares Guia por envolvimento no mensalão mineiro, suposto uso de caixa 2 na campanha de reeleição do então governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo (PSDB), em 1998. Azeredo e mais 13 também fazem parte da denúncia.
O relator do processo no STF, ministro Joaquim Barbosa, confirmou que já está com a denúncia, mas não soube precisar quais crimes cada um teria cometido. Ele apenas adiantou que de acordo com o Ministério Publico houve a prática de peculato e lavagem de dinheiro. A denúncia tem aproximadamente 80 páginas e cerca de 15 denunciados, incluindo o empresário Marcos Valério.
Mares Guia seria apontado na denúncia como operador do esquema irregular da campanha à reeleição do então governador mineiro Eduardo Azeredo. O esquema, intermediado pela SMP&B, a agência do publicitário Marcos Valério, teria sido a gênese do mensalão repetido posteriormente pelo PT.
Durante a reunião do Conselho Político do governo que se estendeu até depois das 13 horas, o assunto não teria sido abordado, segundo o líder do governo na Câmara, José Mucio Monteiro (PE), companheiro de Mares Guia no PTB. "Posso dizer que todos nós estamos torcendo pelo melhor para o país. Todos os partidos sabem da extraordinária contribuição que Walfrido dá ao país", disse José Múcio, cujo nome é apontado como sucessor natural de Mares Guia.
Mares Guia é filiado ao PTB, partido que decidiu nesta quarta-feira romper com o bloco governista. O anúncio foi feito pelo senador Romeu Tuma (PTB-SP) após reunião realizada no gabinete da liderança do partido. Tuma disse que, apesar da decisão, os petebistas não estão passando para a oposição e sim adotando uma postura "mais independente", sem fechar questão nem contra nem a favor da aprovação da emenda que prorroga até 2011 a vigência da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).
Fonte:
Estadão
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/197339/visualizar/
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