Recepção de sinal da Globo vira drama para população de Diamantino

Futebol, novela, telejornais e demais programas da mais poderosa rede de TV do País não têm vez em Diamantino. Não pela preferência por outra emissora ou desinteresse dos moradores, mas pela simples falta de sinal da Rede Globo de Televisão. A história já é conhecida: choveu, lá se vai a transmissão. Às vezes, nem é preciso influência do mau tempo. O sinal se perde sem explicação alguma.

Cansados, alguns moradores procuraram ajuda na Câmara de Vereadores. Depois nos órgãos de comunicação (rádio e jornal) e, por último, até o deputado estadual e representante do Médio Norte na Assembléia Legislativa, Erival Capistrano (PDT), foi acionado. Afinal, desta vez, são quase quinze dias sem o sinal da Globo nos lares diamantinenses.

Um morador do centro da cidade lamenta o problema. “A TV é uma das poucas opções de diversão do pobre e aqui, em Diamantino, nem isso a gente está tendo”, diz, revoltado. Outros, cansados de esperar alguma providência, preferem sacrificar o bolso e comprar uma antena parabólica.

As torres de retransmissão, segundo o site da Globo, são de responsabilidade das prefeituras, que têm permissão para retransmitir o sinal Sat Rede (aquele em que o telespectador não necessita de uma parabólica para receber a transmissão).

Consultada, a afiliada da emissora carioca em Cuiabá, Centro América, disse não ter registrado nenhum tipo de reclamação. No entanto, ficou de enviar um técnico para avaliar a situação e verificar os equipamentos.