Prefeitura de São José do Rio Claro incentiva produção do artesanato local

Mais um curso do programa do governo federal ASEF, Ações Sócio-Educativas às Famílias, em parceria com a prefeitura de São José do Rio Claro finalizou na última semana, 26. Sete alunos participaram de 20 horas/aula sobre pintura de temas infantis que abordou noções básicas e técnicas de desenho em pano.

As aulas foram ministradas na sede da Secretaria de Assistência e Promoção Social, que coordenou o projeto, e teve como principal objetivo apresentar aos alunos mais uma forma de aumentar a renda trabalhando com o artesanato. Muito embora a maioria deles tivesse pintado pela primeira vez a rendimento foi positivo, como disse a professora de artes Regina dos Santos.

Questionada se realmente as pessoas poderiam viver do artesanato, Santos afirmou que ela mesma tem toda sua renda mensal proveniente dele e que o fato de ser professora há oito anos é um prova concreta de que esse campo está se desenvolvendo muito no município.

A secretária de Promoção de Assistência Social, Ercília Terezinha Timm Socoloski, lembrou da recente organização dos artesãos da cidade na Associação Rioclarence dos Produtores Artesanais, a Rio Arte e que já conta com mais de 100 pessoas inscritas. Na sua maioria mulheres, a associação seria uma prova de que mais e mais donas de casa estão também tomando para si a responsabilidade do sustendo de suas casas, explicou Socoloski.

“Sempre quis trabalhar com artesanato. Aqui na secretaria já fiz cursos de biqui, bijuteria, reciclagem, topiaria, restauração de móveis e agora de pintura”, afirmou uma das alunas, a costureira Maria Aparecida dos Santos Chagas, que está sendo cogitada para se tornar futuramente uma voluntária que ajudará nas aulas de artes da professora Santos.

Ainda segundo a secretária, existe uma preocupação muito grande no que se refere à escolha dos cursos, que são ofertados apenas seguindo o interesse dos futuros alunos. Dia cinco de novembro o curso de crochê em alto relevo diferenciado, que trabalha na fabricação de redes e outras peças que usem madeiras e tecido, começará na secretaria e ainda há vagas. “Pedimos que as pessoas façam logo suas inscrições porque as vagas são limitadas”, frisou.