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Nacional
Quarta - 21 de Novembro de 2007 às 21:53

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BRASÍLIA - A Aeronáutica pediu ao Ministério Público de São Paulo que solicitasse à Justiça para que flexibilize em alguns minutos - de cinco a dez minutos - o horário limite de decolagem do aeroporto de Congonhas, fixado para as 23h.

De acordo com pedido encaminhado pelo Serviço Regional de Proteção ao Vôo de São Paulo ao MP, as aeronaves que pedissem autorização para taxiar até dez minutos antes do horário-limite de Congonhas, ou seja, 22h50, teriam permissão do controle do tráfego aéreo para decolar.

De acordo com estudo realizado pelo SRPV-SP, encaminhado ao Ministério Público para que fosse examinado e remetido à Justiça, a autorização para taxiar até 22h50 poderia representar um atraso de apenas cinco a dez minutos, no horário de fechamento do aeroporto, e isso eventualmente.

A decisão de flexibilizar só será dada à torre de controle do tráfego aéreo pela Aeronáutica, se houver autorização judicial. Assim, vôos que estivessem prontos, na pista para seguir viagem até às 22h50, mesmo que haja espera por algum motivo, congestionamento ou fila, por exemplo, que ultrapasse o horário das 23 horas, receberiam permissão para decolar para evitar maiores transtornos aos passageiros, que teriam de desembarcar e serem acomodados em hotéis pelas companhias aéreas, só podendo seguir viagem no dia seguinte.

A decisão de pedir a autorização da Justiça para prorrogação do horário de funcionamento de Congonhas por alguns minutos, foi do Comando da Aeronáutica para evitar problemas como o ocorrido no dia 25 de outubro, mas divulgados apenas na semana passada.

Nesse dia, uma controladora de vôo da torre de operações de Congonhas bateu boca com dois pilotos da TAM por ter impedido a decolagem deles nos vôos 3470 e 3240, porque passava das 23 horas. A controladora informou que eles estavam um minuto além do horário do fechamento e que não podia autorizar a decolagem porque estava cumprindo uma determinação legal.

Diante da negativa ao pedido de flexibilização, que os pilotos alegavam que era para evitar maiores danos aos passageiros, a controladora foi destratada por eles pelo canal de comunicação da torre e o bate boca divulgado pela imprensa.




Fonte: Estadão

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