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Nacional
Terça - 17 de Dezembro de 2013 às 06:54
Por: Carolina Martins

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A população do Estado do Maranhão é a que mais sofre quando precisa de ajuda para resolver alguma questão judicial. De acordo com levantamento do Ministério da Justiça, são os maranhenses que têm o pior acesso a advogados, defensoria pública, delegacias e até cartórios.


 
No ranking das unidades da federação com melhor acesso à Justiça, Maranhão está em último lugar, com 0,06 pontos. O segundo pior acesso foi registrado no Pará, que somou 0,07 pontos. Os amazonenses têm o terceiro pior acesso, com 0,08 pontos.


 
No topo da tabela, registrando o melhor acesso à Justiça, está o Distrito Federal. A capital do País somou 0,41 pontos na tabela que avalia as dificuldades que um cidadão encontra quando precisa resolver alguma pendência judicial.


 
O segundo lugar ficou como Rio de Janeiro, que somou 0,31 pontos, seguido por São Paulo, que somou 0,25 pontos e ocupa o terceiro lugar.


 
A média nacional de acesso à Justiça do Brasil é de 0,16 pontos. Além das três unidades da federação com melhor acesso outros noves Estados apresentam Inaj acima da média brasileira: ES, MT, GO, TO, MG, PR, MS, SC e RS.



Metodologia


 
Os dados foram catalogados a partir de informações públicas disponibilizados pelos órgãos de Justiça e estarão disponíveis na internet, a partir desta segunda-feira (16), no portal Atlas de Acesso à Justiça.


 
Foi para analisar esses dados que o Ministério da Justiça desenvolveu uma metodologia, em parceria com a UnB (Universidade de Brasília), e criou o Inaj (Índice Nacional de Acesso à Justiça).


 
O indicador avalia o grau de dificuldade que um cidadão tem quando precisa do auxílio da Justiça considerada essencial, como Ministério Público, Defensoria Pública e Advocacia, e dos serviços de iniciativas extrajudiciais, como delegacias de polícia, Procons (Institutos de Defesa do Consumidor) e cartórios.


 
A partir desses números o governo pretende mapear onde estão os maiores problemas para desenvolver políticas públicas direcionadas e melhorar o acesso à Justiça em todo País.




Fonte: Do R7

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