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Decisões da Rodada de Doha ficarão para 2008, confirma Lamy
GENEBRA - O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio, Pascal Lamy, confirmou nesta quarta-feira que as negociações da Rodada de Doha de comércio global não terão grandes avanços neste ano.
Diplomatas vinham dizendo nos últimos dias que os coordenadores das negociações agrícola e industrial só divulgariam os textos revisados da negociação em 2008.
"Ao invés de produzir propostas cozidas pela metade (...), os membros preferem um cozimento bom, longo e às vezes lento que nos levará ao ano que vem -- tanto para a produção dos documentos do acordo quanto para sua adoção", disse Lamy em entrevista coletiva.
"É demorado, mas algumas civilizações sabem que um cozimento ótimo às vezes pode ser lentíssimo", afirmou o francês.
O principal empecilho à conclusão da Rodada de Doha é a resistência dos países desenvolvidos em abrir mão de subsídios e tarifas agrícolas, enquanto países em desenvolvimento relutam em abrir seus setores industriais.
Em meados deste ano, ainda havia esperança de um acordo até dezembro, o que agora já parece impossível, mas diplomatas dizem que pelo menos os assuntos estão sendo discutidos.
Lamy disse à Reuters que os ministros de participantes importantes devem manter discussões informais sobre a Rodada de Doha no final de janeiro no Fórum Econômico Mundial de Davos, um encontro anual de políticos, empresários e acadêmicos.
"Pode-se dizer que é um bate-papo ao pé da lareira. Não é nada como uma (reunião) ministerial ou uma negociação", afirmou.
Em anos anteriores, ministros envolvidos na Rodada de Doha já se encontraram informalmente na cidade suíça.
Diplomatas dizem que os textos-base da negociação só devem ser divulgados depois de Davos.
Diplomatas vinham dizendo nos últimos dias que os coordenadores das negociações agrícola e industrial só divulgariam os textos revisados da negociação em 2008.
"Ao invés de produzir propostas cozidas pela metade (...), os membros preferem um cozimento bom, longo e às vezes lento que nos levará ao ano que vem -- tanto para a produção dos documentos do acordo quanto para sua adoção", disse Lamy em entrevista coletiva.
"É demorado, mas algumas civilizações sabem que um cozimento ótimo às vezes pode ser lentíssimo", afirmou o francês.
O principal empecilho à conclusão da Rodada de Doha é a resistência dos países desenvolvidos em abrir mão de subsídios e tarifas agrícolas, enquanto países em desenvolvimento relutam em abrir seus setores industriais.
Em meados deste ano, ainda havia esperança de um acordo até dezembro, o que agora já parece impossível, mas diplomatas dizem que pelo menos os assuntos estão sendo discutidos.
Lamy disse à Reuters que os ministros de participantes importantes devem manter discussões informais sobre a Rodada de Doha no final de janeiro no Fórum Econômico Mundial de Davos, um encontro anual de políticos, empresários e acadêmicos.
"Pode-se dizer que é um bate-papo ao pé da lareira. Não é nada como uma (reunião) ministerial ou uma negociação", afirmou.
Em anos anteriores, ministros envolvidos na Rodada de Doha já se encontraram informalmente na cidade suíça.
Diplomatas dizem que os textos-base da negociação só devem ser divulgados depois de Davos.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/197500/visualizar/
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