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Agronegócios
Quarta - 21 de Novembro de 2007 às 04:35

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As cotações da soja chegaram a históricos US$ 11/bushel na Bolsa de Chicago (contrato julho de 2008), mas no Brasil a comercialização da safra nova não tem evoluído, por causa da queda do dólar ante o real e do grande volume já vendido nos meses anteriores. A alta na bolsa americana é puxada pela demanda internacional, sobretudo da China, e pela influência do petróleo.

Levantamento da consultoria Céleres mostrou que as vendas para 2007/2008 pararam ao redor dos 30% no País. Os porcentuais registrados até agora, entretanto, continuam acima dos do ano passado, por causa dos bons preços para a próxima safra. "Diante do ritmo acelerado de vendas o produtor se vê numa posição confortável para esperar melhor definição do mercado internacional, antes de avançar em novas vendas", diz a análise da Céleres.

Apesar disso, os produtores mato-grossenses que adiantaram a venda da safra neste ano agora se organizam para pedir novos leilões de Pepro (prêmio equalizador pago ao produtor) para o governo. Eles alegam que o preço atual é bem maior que o apurado na época da venda, meses atrás, e, assim, não vão conseguir cobrir os custos de produção. A Federação da Agricultura de Mato Grosso informou que vai pedir à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a retomada dos leilões.

O técnico da Conab João Paulo de Moras Filho estima que, em Mato Grosso, 45% da soja que será colhida a partir de fevereiro já foi negociada. Segundo ele, embora os preços atuais sejam remuneradores em dólar, os leilões podem ocorrer. "Se necessário, serão usados mecanismos de apoio à comercialização para equilibrar o abastecimento e garantir renda ao produtor", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo/Agrícola





Fonte: AE

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