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Polícia Brasil
Terça - 20 de Novembro de 2007 às 23:59

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O delegado titular da Delegacia Especial de Atendimento ao Turista (Deat), Fernando Veloso, já sabe quem é o suspeito de ser o ladrão de bicicleta que roubou o cordão do pai do turista italiano Giorgio Morasse, morto na tarde de segunda-feira (19), em Ipanema, na Zona Sul do Rio. O suspeito, segundo ele, moraria no Morro do Cantagalo, em Ipanema, e teria duas passagens pela polícia por roubo e furto.

“Trata-se de uma convicção pessoal, já que, por enquanto, não temos nenhuma prova contra esse suspeito”, disse o delegado que passou o dia coordenando as equipes que buscam mais informações sobre o crime.

Além de policiais da Deat, também estão ajudando no caso policiais da 14ª DP (Leblon) e do 23º BPM (Leblon). Segundo o delegado, o laudo sobre as impressões digitais colhidas na bicicleta usada pelo assaltante deverá ficar pronto nesta quarta-feira (21).

“Não sabemos se vai ajudar na identificação. Só foram colhidos fragmentos precários de digitais”, explicou o delegado.

Câmeras de prédios podem ajudar

Para ajudar a identificar o assaltante, Veloso espera contar com a colaboração de condomínios e restaurantes de Ipanema que tenham câmeras de segurança e que tenham gravado imagens do suspeito de bicicleta antes do assalto ou durante a fuga. O delegado informou que não ainda não recebeu nenhuma informação pelo Disque-Denúncia.

“Já coletamos quatro CDs de prédios e restaurantes e estamos analisando outros três vídeos. Agora, estamos fazendo um apelo para os condomínios e estabelecimentos comerciais para que verifiquem seus circuitos e vejam se gravaram algum suspeito de bicicleta por volta das 14h da segunda-feira (19). Fizemos uma projeção das rotas de acesso e de fuga do local do crime”, disse Veloso.

O delegado também acredita que a bicicleta utilizada no assalto tenha sido roubada. Ele espera que algum proprietário, que tenha sido assaltado nos últimos 30 dias, procure a Deat e possa ajudar a identificar o suspeito.

Procura por novas testemunhas

Policiais da Deat estão procurando novas testemunhas do assalto ao italiano Giorgio Morasse, 29 anos. Segundo o delegado adjunto Daniel Mayr, o depoimento dos parentes não ajuda a identificar o assaltante.

Morasse morreu atropelado por um ônibus, na tarde de segunda-feira (19), ao rolar na pista, na Avenida Vieira Souto, em Ipanema, na Zona Sul do Rio, depois de se atracar com um assaltante, que estava de bicicleta, e que roubou o cordão de seu pai.

De acordo com o delegado, algumas imagens de câmeras de segurança dos prédios da orla já estão sendo analisadas. A polícia continua buscando outros vídeos de segurança.

“Por enquanto, não podemos afirmar nada. A família da vítima já prestou depoimento, mas pouco acrescentou. Foi tudo muito rápido e eles não conseguem descrever o assaltante. Por isso, estamos buscando outras testemunhas do assalto”, disse o delegado, acrescentando que a inteligência da Deat está avaliando os pontos críticos da orla para reforçar o policiamento durante o verão.

Quatro ingleses assaltados

A manhã de terça-feira (20) foi movimentada na Deat. Quatro turistas ingleses foram assaltados. Em Copacabana, na Zona Sul, Craig John Mcglashan e Ian Alan Stuart Mcglashan andavam pela areia da praia, por volta das 7h, quando foram abordados por dois homens. Desarmados, eles arrancaram dos turistas R$ 65 e dez soles (moeda peruana).

Banhistas alertaram dois policiais militares que faziam patrulhamento em um quadriciclo. Eles não tiveram dificuldade para prender os dois em flagrante. Washington Luiz de Souza, de 33 anos, usa uma prótese na perna direita. Segundo a polícia, ele já tem três anotações em sua ficha criminal por roubo e furto. O outro assaltante é um rapaz de 17 anos. O menor será encaminhado à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

Outros dois turistas ingleses foram assaltados por volta das 11h, na Rua do Ouvidor, no Centro do Rio. Dois homens armados com um facão roubaram das vítimas R$ 900, máquina fotográfica e celular. Josian Pardhan, 34 anos, e Richard Dean, de 40 anos, informaram o roubo a dois guardas municipais, que patrulhavam a região.

Os guardas pediram reforço de outros 20 homens. Eles fizeram uma varredura pelas imediações por aproximadamente uma hora, mas não encontraram os assaltantes. Os guardas encontraram alguns pedaços de ferro, madeira e pedras estocados debaixo de um dos pilares do Viaduto da Praça Quinze, no Centro.




Fonte: G1

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