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Repórter News - reporternews.com.br
Nacional
Segunda - 19 de Novembro de 2007 às 17:23
Por: Fabio Graner

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A Vigilância Sanitária do Distrito Federal interditou o restaurante Pronto Fiorella, que funciona na Sede do Ministério da Fazenda, em Brasília. O restaurante é de Sebastião Buani, que o explora em regime de concessão. Buani esteve envolvido no episódio do chamado "mensalinho", em que o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti, supostamente cobrava propina para garantir o funcionamento de um restaurante explorado por Buani na Câmara. O episódio levou Severino Cavalcanti à renúncia.

Segundo a chefe do Núcleo de Fiscalização Brasília Norte da Vigilância Sanitária do Distrito Federal, Ângela Amaral, os motivos para a interdição foram péssimas condições de higiene e de manipulação de alimentos, uniformes em mau estado de conservação e limpeza, equipamentos em contato inadequado com os alimentos, uso de álcool líquido para acender fogo, equipamentos com falta de manutenção e limpeza e alimentos sem data da validade ou com validade vencida, além de uso de veículos sem autorização para transporte de alimentos.

De acordo com Ângela Amaral, a interdição vale até que Buani regularize a situação. Ela disse que, em agosto, o restaurante já havia sido autuado por "não possuir boas práticas de fabricação de alimentos". Para retirar a interdição, além de solucionar os problemas, Buani terá que pagar uma taxa de R$ 167,34, mas será submetido a processo administrativo que poderá levar até à perda do alvará de funcionamento.

Sebastião Buani, por sua vez, criticou a interdição, alegando perseguição política por conta do episódio do "mensalinho". "Nunca vi abuso de poder tão grande", reclamou. Ele reconheceu, entretanto, que não cumpriu todas as determinações feitas anteriormente pela Vigilância Sanitária. "Mas nenhuma delas era motivo para interdição", disse.





Fonte: AE

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