Após ciclone, Bangladesh tenta evitar epidemias
"Por enquanto não há notícia de epidemias, mas o risco existe. Estamos trabalhando no terreno para evitá-las, sobretudo fornecendo água potável", assegurou para a agência de notícias "Efe" um delegado da organização.
Suas palavras foram referendadas pelo Centro de Controle de Bangladesh, um organismo ligado ao Ministério de Gestão de Desastres, onde é patente a preocupação com o risco de epidemias entre os afetados pelo ciclone.
"Há risco de epidemias, e o povo continua precisando de água, comida e refúgio", declarou à "Efe" um funcionário do centro.
Enquanto isso, as equipes de ajuda chegaram nesta segunda-feira (19) à ilha litorânea de Dublarchar (sul de Bangladesh), uma das mais castigadas pelo Sidr, um ciclone que afetou, segundo o Crescente Vermelho, entre seis e sete milhões de pessoas no país.
"Enviei minha gente a Dublarchar com material de ajuda e medicina. A normalidade está voltando lentamente, hoje os pescadores foram finalmente para o mar, segundo me disseram", disse o comissário do distrito de Bagerhat, Sahidul Islam.
Islam assegurou que a ajuda em seu distrito está fazendo com que a situação para os 500 mil desabrigados da região volte "quase" à normalidade.
O Sidr passou na quinta-feira à noite sobre o sul e sudoeste de Bangladesh, com ventos de até 233 km/h e um tamanho que por momentos foi similar ao de todo o país.
A apuração oficial de vítimas indica que até o momento mais de 3 mil pessoas morreram com a passagem do Sidr, segundo a agência de notícias bengali "UNB".
Comentários