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Economia
Segunda - 19 de Novembro de 2007 às 07:32
Por: Fabiana Reis

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A venda de veículos novos em Mato Grosso aumentou 46,3% em 2007. De janeiro a setembro do ano passado foram comercializadas no Estado 36,935 mil unidades contra 54,069 mil este ano. Entre os modelos estão autos, comerciais leves, motos, caminhões e ônibus.

Os motivos que têm levado ao crescimento na frota estadual estão relacionados, como em outros setores, à recuperação da economia local, aliada à redução na taxa de juros, que dependendo do plano de pagamento e da concessionária é de 0,99% ao mês (a.m.). Outro fator que tem chamado a atenção dos consumidores para a troca dos carros é o maior prazo, que pode ser de até 72 vezes, o que reduz os valores da parcelas.

De acordo com dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), somente em setembro foram negociados no Estado 6,698 mil unidades, aumento de 61,5% ante os 4,145 mil vendidos no mesmo mês de 2006. Na opinião do diretor regional da entidade, Paulo Cesar Boscolo, muitas pessoas que não possuíam carro agora estão adquirindo o meio de transporte e os que já o tinham estão aproveitando as boas condições para troca-lo.

Ele diz que a explosão nas vendas verificada este ano está diretamente ligada ao desempenho do setor primário, que já superou a crise. Boscolo afirma que na comparação de 2005 com 2004 houve queda de 5%, e em 2006 a redução subiu para 13% ante o ano anterior. "Se formos comparar o número de vendas registrado em 2007 com estes dois anos o percentual de aumento é grande, no entanto, se formos analisar sobre os números de 2004, a diferença não é tão acentuada", observa ao completar que foi a insegurança em assumir uma dívida longa que reprimiu a demanda.

Na Trescinco, o gerente de Vendas, Sérgio Antônio de Oliveira, afirma que no Estado as vendas aumentaram 49% e em Cuiabá e Várzea Grande houve expansão de 48,4%. Por estratégia de mercado ele não revela a quantidade de carros comercializados, mas destaca que em anos anteriores o crescimento não era tão acentuado, isso porque a economia estava recessiva e os juros altos, aumentando o risco na concessão de prazos maiores, o que consequentemente não atraía os consumidores para novas compras.





Fonte: Gazeta Digital

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