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Polícia Brasil
Segunda - 19 de Novembro de 2007 às 06:50

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Dois policiais militares estão envolvidos no tiroteio que terminou na morte de um homem e deixou duas pessoas feridas na madrugada deste domingo, no bairro Jardim Cuiabá, na capital. O caso aconteceu em um bar na avenida Oito de Abril, próximo à Avenida das Flores.

Na manhã de domingo, Eros Rogério Barros Araújo, que é policial da Ronda Ostensiva Tático-Móvel (Rotam), confessou ser o autor dos disparos. Em depoimento na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o policial disse à delegada Silvia Pauluzi que os tiros disparados foram em legítima defesa e que o outro policial que o acompanhava, Hélio Chuína, não estava armado. Os depoimentos duraram várias horas.

De acordo com informações da delegada, os policiais estavam de folga no momento do tiroteio. Eles chegaram ao bar por volta das 2h, em uma moto. Durante o depoimento, o policial afirmou que um homem, ainda não identificado, estava no bar e teria atirado primeiro contra eles. Nesse momento, houve a troca de tiros com os policais. Elaine Cristina Gomes (31), André Luiz Silva (23) e Dauri Cláudio de Menezes (41), que estavam no bar, acabaram sendo atingidos.

O eletricista Dauri Cláudio levou um tiro no peito e chegou a ser socorrido, mas morreu quatro horas depois. Elaine Cristina foi encaminhada para um hospital particular da capital e André Luis está no Pronto Socorro de Cuiabá. Eles passam bem e estão internados em observação. Elaine e André não correm risco de morrer.

Os policiais abandonaram a moto no local. Testemunhas disseram à polícia que os dois fugiram a pé. O veículo tinha marcas de sangue e foi apreendido pela Polícia Civil. No bar também foram apreendidos um revólver calibre 38 com cinco munições deflagradas e cartuchos de bala calibre .40.

Após prestar depoimento na DHPP, os policiais foram liberados. A delegada Silvia Pauluzi disse que o pedido de prisão não foi realizado porque os dois policiais se apresentaram e alegaram legítima defesa. O próximo passo, segundo ela, será ouvir as vítimas.

Já o corregedor da Polícia Militar Francisco de Souza afirmou à reportagem da TV Centro América que o caso está sendo investigado e que será aberto um processo administrativo para verificar a conduta dos policiais.





Fonte: Redação TVCA

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