Mercado rejeita os que não buscam profissionalização
M.S., 39, passou 10 meses desempregado. Ele tem apenas o segundo grau completo e alguns anos de experiência em lojas varejistas como almoxarife e assistente administrativo. Depois que foi dispensado pela última empresa não conseguia mais lugar no mercado. Nunca fez qualquer curso profissionalizante. Quando esteve desocupado, não utilizou os recursos do seguro-desemprego para investir na qualificação. Ele acredita que só voltou ao mercado porque a concorrência entre as grandes empresas do setor está mais acirrada com a chegada das Casas Bahia no Estado.
Mas há trabalhadores que sabem que fortalecer o currículo profissional é uma alternativa para se manter empregado e progredir. Wellington Vieira dos Santos, 21, é operador de máquinas da Ambev, empresa que investiu na capacitação do jovem. Ele, que ganha em torno de R$ 700, espera que com o curso de eletromecânica possa mudar de função e aumentar o salário em torno de 30%.
O diretor regional do Senai, Gilberto Gomes de Figueiredo, explica que o mercado busca pessoas jovens porque elas são mais dinâmicas e têm facilidade de assimilar novas tecnologias. Com a modernização das fábricas, as empresas passaram a exigir dos candidatos cohecimentos de informática e microeletrônica. (DS)
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