Profissionalizar-se é a alternativa para o 'mercado de trabalho'
Em Mato Grosso, todos os anos instituições como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), do Comércio (Senac), Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) e Centro Estadual de Educação Profissional e Tecnológica (Ceprotec), oferecem centenas de vagas para pessoas que querem fortalecer o currículo profissional ou fundamentá-lo com formação técnica para compensar a falta de experiência.
De olho no filão de vagas da área de eletromecânica, o estudante Douglas Ciro de Campos, 19, se matriculou no curso. O mercado mato-grossense paga em média R$ 3 mil para um técnico com esta formação. Dependendo do tempo de experiência e das qualidades pessoais e profissionais, a remuneração pode alcançar R$ 5 mil, salário superior ao de muitos engenheiros. "Meu pai me orientou a buscar um curso que o mercado de trabalho exige e onde faltam pessoas qualificadas. Tenho disposição de ir para o interior. Lá as empresas dão mais oportunidades para construir uma carreira". Apesar da pouca idade, Douglas já tem ambições de ganhar R$ 10 mil futuramente, como um engenheiro mecânico de alto gabarito.
Uma pesquisa divulgada neste mês pelo Senai/MT aponta que as chances de conquistar uma vaga nas indústrias privilegiam aqueles com até 39 anos. De dezembro de 2004 a setembro de 2006 aumentou em 41,3% o recrutamento de pessoas com até 17 anos nas fábricas e 4,5% para quem tinha entre 18 e 24 anos. Por outro lado reduziu em 3,1% e 2,7%, respectivamente, o número de vagas aos trabalhadores na faixa etária dos 25 aos 29 anos e de 30 aos 39 anos.
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