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Economia
Domingo - 18 de Novembro de 2007 às 10:53
Por: Débora Siqueira

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Cursos profissionalizantes são alternativa para os jovens de 18 a 35 anos conquistarem uma vaga no mercado de trabalho. Empregados e com perspectivas de crescimento profissional se torna mais fácil trilhar um caminho inverso ao que a falta de oportunidade traz, como a criminalidade. O setor de psicologia da Delegacia Especializada do Adolescente (DEA) identificou que entre as características dos menores infratores lista-se a baixa escolaridade. Eles vivem à margem da sociedade de consumo, pelo baixo poder aquisitivo. A eles faltam oportunidades.

Em Mato Grosso, todos os anos instituições como o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), do Comércio (Senac), Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) e Centro Estadual de Educação Profissional e Tecnológica (Ceprotec), oferecem centenas de vagas para pessoas que querem fortalecer o currículo profissional ou fundamentá-lo com formação técnica para compensar a falta de experiência.

De olho no filão de vagas da área de eletromecânica, o estudante Douglas Ciro de Campos, 19, se matriculou no curso. O mercado mato-grossense paga em média R$ 3 mil para um técnico com esta formação. Dependendo do tempo de experiência e das qualidades pessoais e profissionais, a remuneração pode alcançar R$ 5 mil, salário superior ao de muitos engenheiros. "Meu pai me orientou a buscar um curso que o mercado de trabalho exige e onde faltam pessoas qualificadas. Tenho disposição de ir para o interior. Lá as empresas dão mais oportunidades para construir uma carreira". Apesar da pouca idade, Douglas já tem ambições de ganhar R$ 10 mil futuramente, como um engenheiro mecânico de alto gabarito.

Uma pesquisa divulgada neste mês pelo Senai/MT aponta que as chances de conquistar uma vaga nas indústrias privilegiam aqueles com até 39 anos. De dezembro de 2004 a setembro de 2006 aumentou em 41,3% o recrutamento de pessoas com até 17 anos nas fábricas e 4,5% para quem tinha entre 18 e 24 anos. Por outro lado reduziu em 3,1% e 2,7%, respectivamente, o número de vagas aos trabalhadores na faixa etária dos 25 aos 29 anos e de 30 aos 39 anos.





Fonte: Gazeta Digital

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