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Domingo - 18 de Novembro de 2007 às 07:26
Por: Luciene Oliveira

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As investigações concluíram que a Assejusp (Associação de Assistência, Econômica e Jurídica do Servidor Público), destinada a prestar assessoria jurídica e econômica à policiais bombeiros arrecadava cerca de R$ 33 mil por mês, dinheiro que saia da folha de pagamento dos servidores públicos associados.

De acordo com a delegada Alana Cardoso, a associação tem mais de 800 servidores conveniados, porém não se sabe ainda quantos se filiaram espontaneamente e quantos tiveram documentos fraudados pela Assejusp. A delegada acredita que novas vítimas devem aparecer no curso das investigações.

Conforme a delegada, a associação realizava empréstimos com o dinheiro dos próprios associados, que pagavam taxas para uso dos serviços jurídicos e financeiros. “Esse capital era emprestado aos associados e eles pagavam mediante descontos mensais em folha”, disse Alana.

“Os servidores tiram dos seus salários um montante de R$ 33 mil que é manipulado livremente pelo João César Fadu”, ressalta a delegada.

Para movimentar o capital financeiro, o advogado tinha procurações dos associados. As atividades da associação não eram fiscalizadas e isso dava liberdade para o dirigente movimentar livremente o montante.

“O que já achamos que era um caso sério de estelionato, se tornou mais grave ainda porque envolve outras três entidades criadas dessa forma fraudulenta, criada para lesar o servidor público”, frisa a delegada.





Fonte: Assessoria/PJC

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