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Internacional
Sábado - 17 de Novembro de 2007 às 16:33

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QUITO, 17 Nov 2007 (AFP) - O presidente do Equador, Rafael Correa, acusou o Congresso, de maioria opositora, de boicotar seu trabalho, depois que os parlamentares derrubaram nove decretos de emergência enviados pelo governo para contemplar setores chave como Saúde e Educação.

"Um Congresso desesperado, que como um moribundo desenganado quer levar o país consigo, derruba estas emergências. Parece que os deputados dão preferência ao pagamento da dívida externa em detrimento da Educação e da Saúde", disse Correa, em declaração divulgada neste sábado pela secretaria de Comunicação do governo.

O presidente, que participa em Riad da III cúpula da Opep - o país retorna ao cartel oficialmente neste fim de semana -, afirmou que os parlamentares "se dedicam a boicotar a ação" governamental.

Correa é a favor da dissolução do Parlamento por uma Assembléia com plenos poderes, que será instalada no dia 30 de novembro para redigir uma nova Constituição para o país, e na qual o partido do governo terá maioria absoluta (80 dos 130 assentos).

"Peço à futura Assembléia Nacional Constituinte, o mais rápido possível, que envie pela ética e até pela estética, estes senhores para casa", declarou o chefe de Estado.

Segundo o deputado Diego Ordóñez, da União Democrata Cristã, gestor da derrogatória, Correa utilizou os decretos de emergência "para gastar dinheiro de maneira clientelista e populista".

O Executivo antecipou que expedirá novos decretos de emergência.




Fonte: AFP

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