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Morre o cineasta francês Pierre Granier-Deferre
PARIS, 17 Nov 2007 (AFP) - O cineasta francês Pierre Granier-Deferre, realizador de filmes como "Uma mulher na janela", de 1978, interpretado por Philippe Noiret, e os inesquecíveis "Adieu Poulet", com Lino Ventura, e "Le Chat", com o magistral Jean Gabin, morreu ontem, sexta-feira, aos 80 anos de idade, anunciou sua família neste sábado.
Ganhador de um César (equivalente ao Oscar no mundo do cinema francês), Granier-Deferre estava hospitalizado em Paris há alguns dias.
Cineasta de formação clássica, apaixonado pelos romances policiais "cults" de Jean Simenon, Granier-Deferre trabalhou com as grandes estrelas dos anos 60 e 70, como Simone Signoret, Lino Ventura, Jean Gabin, Alain Delon, Romy Schneider, Michel Piccoli, Jean Rochefort ou Nathalie Baye.
Nas histórias que ele compõe, tiradas também com freqüência de romances como os de Alphonse Boudard, René Fallet, Drieu la Rochelle, Jean-Marc Roberts, o cineasta se interessava pelo confronto psicológico dos personagens, pela ambigu¯dade de comportamentos.
"O que me interessa, é a loucura comum dos homens, aquela que cada um traz em si e que aflora ao mínimo acontecimento. Não menosprezo a ação, mas tenho uma queda pela psicologia. Sou um cineasta de interior", disse ele um dia.
Granier-Deferre foi durante anos assistente de cineastas famosos como Marcel Carné ou Jean-Paul Le Chanois.
Seu primeiro grande filme data de 1962, tendo assistido ao nascimento da Nouvelle Vague que - considerava - não lhe convinha, assinando, em seguida, pelo menos 25 longas-metragens nos 30 anos seguintes.
Granier-Deferre era um homem cheio de "pudor e de descrição, à imagem de seus filmes", comentou seu filho. Adorava futebol e as corridas de ciclismo que assistia pela televisão, mas levava uma "vida ascética" tendo ficado muito tocado com os desaparecimentos de seus antigos camaradas roteiristas Pascal Jardin, Michel Grisolia ou Christopher Frank.
A cerimônia fúnebre está prevista para a próxima sexta-feira, às 10h00, no crematório do cemitério de Père-Lachaise em Paris.
Pierre Granier-Deferre deixa cinco filhos e cinco netos.
Ganhador de um César (equivalente ao Oscar no mundo do cinema francês), Granier-Deferre estava hospitalizado em Paris há alguns dias.
Cineasta de formação clássica, apaixonado pelos romances policiais "cults" de Jean Simenon, Granier-Deferre trabalhou com as grandes estrelas dos anos 60 e 70, como Simone Signoret, Lino Ventura, Jean Gabin, Alain Delon, Romy Schneider, Michel Piccoli, Jean Rochefort ou Nathalie Baye.
Nas histórias que ele compõe, tiradas também com freqüência de romances como os de Alphonse Boudard, René Fallet, Drieu la Rochelle, Jean-Marc Roberts, o cineasta se interessava pelo confronto psicológico dos personagens, pela ambigu¯dade de comportamentos.
"O que me interessa, é a loucura comum dos homens, aquela que cada um traz em si e que aflora ao mínimo acontecimento. Não menosprezo a ação, mas tenho uma queda pela psicologia. Sou um cineasta de interior", disse ele um dia.
Granier-Deferre foi durante anos assistente de cineastas famosos como Marcel Carné ou Jean-Paul Le Chanois.
Seu primeiro grande filme data de 1962, tendo assistido ao nascimento da Nouvelle Vague que - considerava - não lhe convinha, assinando, em seguida, pelo menos 25 longas-metragens nos 30 anos seguintes.
Granier-Deferre era um homem cheio de "pudor e de descrição, à imagem de seus filmes", comentou seu filho. Adorava futebol e as corridas de ciclismo que assistia pela televisão, mas levava uma "vida ascética" tendo ficado muito tocado com os desaparecimentos de seus antigos camaradas roteiristas Pascal Jardin, Michel Grisolia ou Christopher Frank.
A cerimônia fúnebre está prevista para a próxima sexta-feira, às 10h00, no crematório do cemitério de Père-Lachaise em Paris.
Pierre Granier-Deferre deixa cinco filhos e cinco netos.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/198039/visualizar/
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