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Deputado pede status especial para Kirkuk para evitar guerra inter-étnica
Bagdá, 17 nov (EFE).- O deputado iraquiano Abbas al-Bayati pediu hoje um status especial de Governo para a rica cidade petrolífera de Kirkuk, 250 quilômetros ao norte de Bagdá, para evitar a explosão de uma guerra entre as diferentes etnias do Iraque.
"Proponho que Kirkuk seja administrada por um conselho presidencial com uma percentagem de representação de 32% para cada uma das três principais etnias que a habitam: turcomanos, árabes e curdos", ressaltou Bayati em discurso no Parlamento iraquiano.
Ele explicou que as comunidades minoritárias da cidade contariam com uma participação dos 4% restantes no conselho presidencial.
"O problema de Kirkuk é complexo, sensível e perigoso para toda a nossa sociedade, por isso todos devem participar da busca de uma solução", afirmou.
O parlamentar lembrou que "a cláusula 140 da Constituição iraquiana é objeto de polêmica, por isso o problema não pode ser solucionado sem que se apele aos princípios nacionais e políticos, e não aos históricos, atingidos por muitos erros".
A cláusula 140 prevê a realização de um plebiscito para determinar o status definitivo de Kirkuk - que deveria ser realizado antes do fim de ano - e a transferência de milhares de árabes que foram para a cidade em substituição dos curdos que foram expulsos durante o regime de Saddam Hussein.
A cláusula estipula ainda a determinação da jurisdição geográfica da cidade e seus arredores.
Bayati, da etnia turcomana, afirmou que é preciso "um consenso nacional, até mesmo para a realização do plebiscito".
Por último, advertiu que uma guerra civil pode explodir na região se a questão não for resolvida.
Em março, o presidente do Curdistão iraquiano, Massoud Barzani, afirmou que os curdos nunca renunciarão a seus direitos sobre Kirkuk.
Árabes e turcomanos se opõem ao plebiscito, porque, segundo eles, consagraria a discriminação étnica, e acusam os partidos políticos curdos de assentar milhares de curdos para ser maioria em caso de realização da consulta.
Os curdos querem a realização do plebiscito, como estabelece a Constituição.
"Proponho que Kirkuk seja administrada por um conselho presidencial com uma percentagem de representação de 32% para cada uma das três principais etnias que a habitam: turcomanos, árabes e curdos", ressaltou Bayati em discurso no Parlamento iraquiano.
Ele explicou que as comunidades minoritárias da cidade contariam com uma participação dos 4% restantes no conselho presidencial.
"O problema de Kirkuk é complexo, sensível e perigoso para toda a nossa sociedade, por isso todos devem participar da busca de uma solução", afirmou.
O parlamentar lembrou que "a cláusula 140 da Constituição iraquiana é objeto de polêmica, por isso o problema não pode ser solucionado sem que se apele aos princípios nacionais e políticos, e não aos históricos, atingidos por muitos erros".
A cláusula 140 prevê a realização de um plebiscito para determinar o status definitivo de Kirkuk - que deveria ser realizado antes do fim de ano - e a transferência de milhares de árabes que foram para a cidade em substituição dos curdos que foram expulsos durante o regime de Saddam Hussein.
A cláusula estipula ainda a determinação da jurisdição geográfica da cidade e seus arredores.
Bayati, da etnia turcomana, afirmou que é preciso "um consenso nacional, até mesmo para a realização do plebiscito".
Por último, advertiu que uma guerra civil pode explodir na região se a questão não for resolvida.
Em março, o presidente do Curdistão iraquiano, Massoud Barzani, afirmou que os curdos nunca renunciarão a seus direitos sobre Kirkuk.
Árabes e turcomanos se opõem ao plebiscito, porque, segundo eles, consagraria a discriminação étnica, e acusam os partidos políticos curdos de assentar milhares de curdos para ser maioria em caso de realização da consulta.
Os curdos querem a realização do plebiscito, como estabelece a Constituição.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/198040/visualizar/
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