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Acusado de executar madeireiro no CPA nega crime
Principal suspeito de ter assassinado o empresário do ramo de madeireira Jarí Santana de Abreu, 48, na tarde do dia 13 de março deste ano, no bairro CPA II, em Cuiabá, o trabalhador rural Eraldo Francisco Alves, de 30 anos, negou ser o autor do assassinato. Ele alegou aos policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa que, no dia do crime, estava na Caixa Econômica Federal de Juara (cidade a 700 quilômetros da Capital) dando entrada no pedido de seguro-desemprego.
Eraldo foi preso nesta quarta-feira em Juara após ter a prisão provisória decretada por 30 dias. Ele era funcionário de uma pessoa que tinha disputa de terras com o empresário, reforçando as suspeitas de que se trata de um crime de mando.
As investigações apontam que os supostos mandantes estavam em Cuiabá no dia do crime e os policiais desconfiam que o suspeito tenha vindo também de avião. “É preciso saber o horário em que ele (Eraldo) esteve na Caixa e o horário do crime”, observou um policial.
Os policiais lembraram que, assim que o retrato-falado foi divulgado, eles receberam denúncias de que o suspeito estaria em Juara, reforçando a hipótese de se tratar do autor do assassinato. Eraldo foi encaminhado para uma unidade prisional da Grande Cuiabá e será ouvido na próxima semana pela delegada Anaíde Barros, responsável pelas investigações.
Segundo a delegada, Eraldo teve a prisão temporária decretada por 30 dias após ser reconhecido através de fotografia, pela pessoa que ajudou a confeccionar o retrato-falado do autor dos disparos. A testemunha, ao ver a foto dele, disse com convicção que de se tratava do criminoso.
A testemunha confirmou que o atirador entrou no escritório da madeireira usando uniforme de uma empresa de construção civil, e efetuou três disparos em direção ao empresário, que estava sentado na mesa de trabalho. Um dos tiros atingiu a vítima no peito.
Ao fugir, o suspeito abandonou as vestes nas proximidades do local e não foi mais visto. A forma de agir do criminoso levantou a suspeita de se tratar de um crime de pistolagem. O que chamou a atenção é o criminoso errou dois tiros acertando apenas um, passando a impressão que seria inexperiente no ramo da pistolagem. O criminoso teria inclusive trocado de roupa para não ser reconhecido.
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