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Repórter News - reporternews.com.br
Polícia Brasil
Sexta - 16 de Novembro de 2007 às 23:12

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A Polícia Federal (PF) diz ter provas de que o empresário chinês Law Kin Chong controlava o contrabando na cidade de São Paulo mesmo nos dois anos e meio em que esteve preso. Ele foi detido pela PF por corrupção ativa em junho de 2004. Na ocasião, Law controlava três shoppings e várias lojas na Galeria Pagé, na região central da cidade.

No dia 14 de junho deste ano, ele deixou o Instituto Penal Agrícola (IPA), na cidade de Bauru, a 343 km de São Paulo, após a Justiça ter determinado que ele cumprisse pena em regime semi-aberto em sua casa, no bairro do Morumbi, na Zona Sul.

Chong é acusado de ser o maior contrabandista do país, o que ele nega. “Para a polícia está claro, há mais do que provas suficientes de que ele é o grande organizador, controlador de toda a venda de material fruto de contrabando, descaminho e pirataria na cidade de São Paulo”, afirmou o delegado da PF Fernando Franceschini.

Na quarta-feira (14), Law foi preso novamente depois que foram encontrados milhares de produtos contrabandeados no Shopping Pari, seu novo empreendimento na capital. No entanto, em depoimento à PF, ele negou ser o dono da mercadoria apreendida.

Depósito

Nesta sexta-feira (16), a PF lacrou um depósito que seria usado por ele para abrigar mercadorias contrabandeadas. Depois da prisão, a polícia recebeu uma denúncia de que uma carreta saiu do local carregada de mercadorias. Na tarde desta sexta-feira, quando os agentes chegaram, descobriram que o depósito tinha sido reaberto após interditação pela Justiça em novembro de 2004. Os lacres estavam rompidos.

Dos 60 armazéns, 14 foram abertos. Pelos menos dois depósitos tinham sido alugados para outros comerciantes. Em um deles, havia centenas de caixas de relógios de parede, canetas e brindes.

R$ 500 mil em dinheiro

A PF afirma que Law pagou R$ 500 mil em dinheiro na compra de um carro blindado. O veículo, segundo a polícia, é o mais luxuoso dos três apreendidos na casa do empresário durante sua prisão. Outros dois carros blindados foram recolhidos e juntos, são avaliados em R$ 300 mil.




Fonte: G1

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