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Ahmadinejad diz que EUA se arrependerão se atacarem o Irã
Riad, 16 nov (EFE).- O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, disse que os Estados Unidos "não podem atacar o Irã", e que se fizerem isso, "a resposta do povo iraniano será dura fará com que se arrependam".
Ahmadinejad fez a advertência em entrevista à televisão saudita "Al Arabiya", na véspera de sua viagem a Riad para assistir à terceira cúpula que os chefes de Estado da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) abrirão amanhã.
"Os EUA não podem realizar um ataque contra o Irã por motivos econômicos e militares. Eles estão convencidos de que a resposta do povo iraniano será dura e fará com que se arrependam", disse o presidente iraniano na entrevista, transmitida em parte pela "Al Arabiya" hoje.
Ahmadinejad criticou as pressões de Washington para que o Conselho de Segurança da ONU endureça as sanções contra a República Islâmica pela recusa em suspender as atividades de enriquecimento de urânio.
"Eles não querem dirigir um golpe contra o Irã, mas pressionam o Conselho de Segurança para sair da situação crítica na qual estão agora", acrescentou.
Os EUA defenderam a imposição de novas sanções contra o Irã depois que o relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmou que Teerã já dispõe de 3 mil centrífugas.
No relatório, a AIEA disse também que seu conhecimento sobre o programa nuclear iraniano está se tornando menor, mas destacou a cooperação iraniana com a agência.
Ahmadinejad reiterou o compromisso de se aproximar dos países árabes vizinhos, especialmente a Arábia Saudita, que manifestou preocupação com o programa nuclear iraniano.
Ele afirmou que durante a visita a Riad, onde se reunirá com o rei da Arábia Saudita, Abdullah bin Abdul Aziz, falará "detalhadamente sobre todos os assuntos" que preocupam o Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), integrado por Kuwait, Catar, Barein, Omã, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.
"A cooperação com os vizinhos é o melhor meio para impedir que os demais imponham sua hegemonia sobre a nossa região. Podemos impedir, por meio das consultas e da cooperação, que os outros países imponham suas opiniões sobre nós", disse Ahmadinejad.
Antes de viajar, o presidente iraniano deve visitar o reino de Barein, cujo príncipe-herdeiro, Salman bin Hamad bin Issa al-Khalifa, há duas semanas acusou o Irã de tentar desenvolver um programa nuclear com fins bélicos.
Ahmadinejad fez a advertência em entrevista à televisão saudita "Al Arabiya", na véspera de sua viagem a Riad para assistir à terceira cúpula que os chefes de Estado da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) abrirão amanhã.
"Os EUA não podem realizar um ataque contra o Irã por motivos econômicos e militares. Eles estão convencidos de que a resposta do povo iraniano será dura e fará com que se arrependam", disse o presidente iraniano na entrevista, transmitida em parte pela "Al Arabiya" hoje.
Ahmadinejad criticou as pressões de Washington para que o Conselho de Segurança da ONU endureça as sanções contra a República Islâmica pela recusa em suspender as atividades de enriquecimento de urânio.
"Eles não querem dirigir um golpe contra o Irã, mas pressionam o Conselho de Segurança para sair da situação crítica na qual estão agora", acrescentou.
Os EUA defenderam a imposição de novas sanções contra o Irã depois que o relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmou que Teerã já dispõe de 3 mil centrífugas.
No relatório, a AIEA disse também que seu conhecimento sobre o programa nuclear iraniano está se tornando menor, mas destacou a cooperação iraniana com a agência.
Ahmadinejad reiterou o compromisso de se aproximar dos países árabes vizinhos, especialmente a Arábia Saudita, que manifestou preocupação com o programa nuclear iraniano.
Ele afirmou que durante a visita a Riad, onde se reunirá com o rei da Arábia Saudita, Abdullah bin Abdul Aziz, falará "detalhadamente sobre todos os assuntos" que preocupam o Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), integrado por Kuwait, Catar, Barein, Omã, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.
"A cooperação com os vizinhos é o melhor meio para impedir que os demais imponham sua hegemonia sobre a nossa região. Podemos impedir, por meio das consultas e da cooperação, que os outros países imponham suas opiniões sobre nós", disse Ahmadinejad.
Antes de viajar, o presidente iraniano deve visitar o reino de Barein, cujo príncipe-herdeiro, Salman bin Hamad bin Issa al-Khalifa, há duas semanas acusou o Irã de tentar desenvolver um programa nuclear com fins bélicos.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/198119/visualizar/
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