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Dissidência do chavismo forma um novo mapa dentro da oposição
A nova dissidência surgida dentro do chavismo está configurando um novo mapa dentro de uma oposição na Venezuela, dividida entre comparecer às urnas no dia 2 de dezembro ou boicotar o referendo sobre a "reforma socialista" constitucional apresentada pelo presidente Hugo Chávez.
A menos de 20 dias da consulta, a oposição balança entre o chamado ao 'Não' ou ao boicote.
O partido Ação Democrática (AD), que governou a Venezuela junto ao Copei, deixou seus militantes em liberdade para votar ou abster-se, enquanto uma série de siglas associadas à ala mais radical sustenta que não se deve votar porque a consulta em si mesma é "inconstitucional".
O movimento dissidente começou com as críticas do ex-ministro da Defesa, Raúl Baduel, ao projeto chavista de modificar a Constituição.
Paz e estabilidade
Baduel, que comandou a divisão de pára-quedistas que devolveu a presidência a Chávez depois da tentativa de golpe de abril de 2002, pediu a retirada da proposta chavista de reforma constitucional para garantir a "paz e a estabilidade" do país.
Soma-se às posições de Baduel o pequeno partido de esquerda moderada Podemos, cujos representantes se abstiveram durante as discussões do projeto na Assembléia Nacional, pelo que foram chamados de "traidores". E ainda os pequenos partidos Um Novo Tempo e Primeiro Justiça, que defendem uma luta "democrática" exercida através das urnas.
O 'Podemos' deu a Chávez mais de 10% dos votos (750.000) com os quais foi reeleito em dezembro.
Teodoro Petkoff, ex-guerrilheiro comunista da década de 60 e diretor do jornal "Tal Cual", disse na quinta-feira (15) em um artigo que a "ruptura liderada por Podemos e Raúl Baduel prenuncia uma nova configuração da oposição".
Petkoff foi ex-ministro do presidente venezuelano Rafael Caldera (1994-1999).
Luis Vicente León, analista de opinião da empresa Datanálisis, explicou à AFP que "pela primeira vez desde 1999 a oposição pode derrotar Chávez".
"Tecnicamente, a oposição tem uma chance" para construir a maioria, destacou.
Prevê, no entanto, que "Chávez conseguirá ganhar num clima abstencionista".
A menos de 20 dias da consulta, a oposição balança entre o chamado ao 'Não' ou ao boicote.
O partido Ação Democrática (AD), que governou a Venezuela junto ao Copei, deixou seus militantes em liberdade para votar ou abster-se, enquanto uma série de siglas associadas à ala mais radical sustenta que não se deve votar porque a consulta em si mesma é "inconstitucional".
O movimento dissidente começou com as críticas do ex-ministro da Defesa, Raúl Baduel, ao projeto chavista de modificar a Constituição.
Paz e estabilidade
Baduel, que comandou a divisão de pára-quedistas que devolveu a presidência a Chávez depois da tentativa de golpe de abril de 2002, pediu a retirada da proposta chavista de reforma constitucional para garantir a "paz e a estabilidade" do país.
Soma-se às posições de Baduel o pequeno partido de esquerda moderada Podemos, cujos representantes se abstiveram durante as discussões do projeto na Assembléia Nacional, pelo que foram chamados de "traidores". E ainda os pequenos partidos Um Novo Tempo e Primeiro Justiça, que defendem uma luta "democrática" exercida através das urnas.
O 'Podemos' deu a Chávez mais de 10% dos votos (750.000) com os quais foi reeleito em dezembro.
Teodoro Petkoff, ex-guerrilheiro comunista da década de 60 e diretor do jornal "Tal Cual", disse na quinta-feira (15) em um artigo que a "ruptura liderada por Podemos e Raúl Baduel prenuncia uma nova configuração da oposição".
Petkoff foi ex-ministro do presidente venezuelano Rafael Caldera (1994-1999).
Luis Vicente León, analista de opinião da empresa Datanálisis, explicou à AFP que "pela primeira vez desde 1999 a oposição pode derrotar Chávez".
"Tecnicamente, a oposição tem uma chance" para construir a maioria, destacou.
Prevê, no entanto, que "Chávez conseguirá ganhar num clima abstencionista".
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/198129/visualizar/
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