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Repórter News - reporternews.com.br
Polícia Brasil
Quinta - 15 de Novembro de 2007 às 23:34

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O empresário chinês Law Kin Chong negou ser o dono das mercadorias apreendidas no Shopping Pari, na quarta-feira (14). Ele prestou depoimento por quatro horas na madrugada desta quinta-feira (15) na sede da Superintendência da Polícia Federal no bairro da Lapa, Zona Oeste de São Paulo, onde está preso.

A apreensão dos produtos ocorreu na manhã de quarta (14). A quantidade recolhida não foi divulgada. A polícia afirma que trata-se de contrabando. Autoridades municipais acompanharam a operação. Na ocasião, o prefeito Gilberto Kassab chamou o empresário de bandido e disse que ele deveria sair da cidade.

Durante a tarde, a polícia foi à casa de Chong, na Zona Sul de São Paulo, e o prendeu em flagrante sob acusação de lavagem de dinheiro e descaminho (importar produtos sem pagar os impostos devidos). Além disso, a PF alega que o empresário é o chefe do contrabando na cidade de São Paulo.

O advogado Miguel Pereira Neto disse na quarta (14) que a prisão será revertida. "Meu cliente não é responsável pela mercadoria de terceiros", disse.

Acusação de contrabando

Chong é acusado de ser o maior contrabandista do país, o que ele nega. Dono do Shopping 25 de Março, no Centro de São Paulo, ele foi preso pela PF por corrupção ativa em junho de 2004. Na ocasião, o empresário controlava outros dois shoppings e várias lojas na Galeria Pagé, na região central. Ele responde a processo por lavagem de dinheiro, contrabando, evasão de divisas e sonegação fiscal.

No dia 14 de junho deste ano, ele deixou o Instituto Penal Agrícola (IPA), na cidade de Bauru, a 343 km de São Paulo, após a Justiça ter determinado que ele cumprisse pena em regime semi-aberto em sua casa, no bairro do Morumbi, na Zona Sul.

O juiz determinou, na época, que ele teria que ficar em sua residência durante todos os fins de semana. Nos dias úteis, ele deveria estar em casa sempre das 19h às 7h. Além disso, ele poderia trabalhar, desde que a atividade fosse comprovadamente lícita.




Fonte: G1

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