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Zapatero: presença das câmaras deu dimensão maior ao incidente no Chile
MADRI, 15 Nov 2007 (AFP) - O chefe do governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, afirmou nesta quinta-feira que o incidente no Chile - no qual o rei Juan Carlos saiu em sua defesa ante o presidente venezolano, Hugo Chávez - "teve grande impacto" devido à presença das câmaras de televisão.
A cena "transmitida assim parece muito mais forte, a ponto de mudar as circunstâncias e a percepção do que aconteceu ali", disse Zapatero durante entrevista ao programa "Buenafuente" a ser divulgado pelo canal privado La Sexta à meia-noite, hora local (23h00 GMT).
O chefe de governo espanhol afirmou que para entender o que aconteceu é preciso levar em conta "que vínhamos de dois dias de debates de intensidade política e ideológica; e uma reunião, seja de líderes, de chefes de Estado, de chefes de Governo, sempre muda com a presença ou não de cinegrafistas.
Ontem, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou que o rei Juan Carlos da Espanha deveria pedir desculpas a Caracas depois de tê-lo mandado calar a boca durante a sessão final da Cúpula Ibero-Americana de Santiago do Chile.
"O que deveria fazer é oferecer suas desculpas à Venezuela e aos demais chefes de Estado da Ibero-América", afirmou Chávez em uma entrevista à televisão regional Promar, segundo um comunicado do ministério da Comunicação e Informação.
Chávez também acusou a imprensa de ter manipulado o incidente: dizer que "Chávez agrediu o rei, é uma manipulação; o mal que fiz foi expor minhas idéias", argumentou.
Na cúpula de Santiago, o Rei Juan Carlos da Espanha, visivelmente irritado, dirigiu-se a Chávez com um "Por que não se cala?", reagindo às constantes interrupções do venezuelano durante o discurso do chefe de governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, que tentava defender seu antecessor Jose María Aznar.
Rodríguez Zapatero destacava que Aznar havia sido "eleito democraticamente" pelos espanhóis, ao que Chávez respondeu chamando o ex-presidente do governo espanhol de "fascista", acusando-o de ter apoiado o golpe de Estado que o afastou temporariamente do poder na Venezuela em 2002.
A cena "transmitida assim parece muito mais forte, a ponto de mudar as circunstâncias e a percepção do que aconteceu ali", disse Zapatero durante entrevista ao programa "Buenafuente" a ser divulgado pelo canal privado La Sexta à meia-noite, hora local (23h00 GMT).
O chefe de governo espanhol afirmou que para entender o que aconteceu é preciso levar em conta "que vínhamos de dois dias de debates de intensidade política e ideológica; e uma reunião, seja de líderes, de chefes de Estado, de chefes de Governo, sempre muda com a presença ou não de cinegrafistas.
Ontem, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou que o rei Juan Carlos da Espanha deveria pedir desculpas a Caracas depois de tê-lo mandado calar a boca durante a sessão final da Cúpula Ibero-Americana de Santiago do Chile.
"O que deveria fazer é oferecer suas desculpas à Venezuela e aos demais chefes de Estado da Ibero-América", afirmou Chávez em uma entrevista à televisão regional Promar, segundo um comunicado do ministério da Comunicação e Informação.
Chávez também acusou a imprensa de ter manipulado o incidente: dizer que "Chávez agrediu o rei, é uma manipulação; o mal que fiz foi expor minhas idéias", argumentou.
Na cúpula de Santiago, o Rei Juan Carlos da Espanha, visivelmente irritado, dirigiu-se a Chávez com um "Por que não se cala?", reagindo às constantes interrupções do venezuelano durante o discurso do chefe de governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, que tentava defender seu antecessor Jose María Aznar.
Rodríguez Zapatero destacava que Aznar havia sido "eleito democraticamente" pelos espanhóis, ao que Chávez respondeu chamando o ex-presidente do governo espanhol de "fascista", acusando-o de ter apoiado o golpe de Estado que o afastou temporariamente do poder na Venezuela em 2002.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/198282/visualizar/
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