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Coréias decidem abrir fronteira ao transporte férreo de mercadorias
Seul, 15 nov (EFE).- Os primeiros-ministros das duas Coréias decidiram hoje abrir ainda este ano a primeira linha férrea além da fronteira para o transporte de mercadorias, no segundo dia do encontro dos líderes em Seul, que transcorreu em clima amistoso.
A cúpula, a primeira entre os "premiers" dos dois países em 15 anos, foi iniciada na quarta-feira com pequenas divergências sobre a prioridade dos assuntos a serem tratados e terminará amanhã com um comunicado conjunto de ambos os líderes, segundo a agência "Yonhap".
Hoje, as delegações lideradas pelo "premier" sul-coreano Han Duck-soo e seu colega norte-coreano, Kim Yong-il, decidiram abrir a primeira linha de ferrovia para o transporte de mercadorias entre os países, segundo o porta-voz do Ministério da Unificação sul-coreano, Kim Nam-shik.
Esta via de comunicação percorrerá os 20 quilômetros que separam as localidades de Munsan no Sul e Bongdong no norte, e deverá ser inaugurada este ano, o que impulsionará a atividade do complexo industrial da cidade fronteiriça de Kaesong, onde empresas sul-coreanas empregam trabalhadores do país vizinho.
"A abertura revitalizará Kaesong e permitirá a comunicação férrea intercoreana", afirmou Kim em entrevista coletiva.
Kim acrescentou que ainda falta decidir a data na qual começará a funcionar o serviço de trens, que será o primeiro a operar entre as duas Coréias, apesar de em maio ter sido realizada a viagem inaugural de duas linhas de passageiros.
Os dois países reconectaram vias que estavam fechadas desde o fim da Guerra da Coréia (1951-1953) e que permitirão a comunicação férrea por toda a península, apesar de este transporte ainda estar fora de serviço.
Está previsto que coreanos do Norte e do Sul possam assistir aos Jogos Olímpicos de Pequim em 2008 por essas ferrovias.
Na reunião de primeiros-ministros foi decidido ainda criar um organismo para estabelecer uma zona especial de paz na disputada fronteira marítima no mar Ocidental, que permita delimitar uma área comum de exploração pesqueira e evitar assim os conflitos armados.
Além disso, chegou-se a um acordo para promover o intercâmbio cultural e social entre os dois países.
Na quarta-feira, Han Duck-soo ressaltou a "grande esperança" do povo coreano e da comunidade internacional na reunião, e propôs acelerar o desenvolvimento dos projetos econômicos destinados à prosperidade dos dois países.
Já Kim Yong-il afirmou que a declaração da histórica cúpula presidencial intercoreana realizada no começo de outubro representou um marco para os habitantes dos dois países em direção à pacificação e à prosperidade na península.
O primeiro-ministro norte-coreano chegou na quarta-feira a Seul em um vôo direto vindo de Pyongyang acompanhado por uma comitiva de 42 funcionários e jornalistas.
Amanhã, a delegação norte-coreana deverá visitar o presidente da Coréia do Sul antes de partir para Pyongyang, segundo a imprensa sul-coreana.
A Casa Presidencial da Coréia do Sul anunciou hoje que o presidente sul-coreano, Roh Moo-hyun, oferecerá na sexta-feira um jantar de despedida à delegação norte-coreana.
A reunião dos primeiros-ministros coreanos representa um avanço rumo à aplicação dos compromissos estipulados na cúpula realizada em outubro em Pyongyang.
Nesse encontro, o líder norte-coreano Kim Jong-il e o presidente sul-coreano, Roh Moo-hyun, adotaram uma declaração a favor da desnuclearização da península e um maior compromisso de cooperação econômica dos dois países.
A cúpula, a primeira entre os "premiers" dos dois países em 15 anos, foi iniciada na quarta-feira com pequenas divergências sobre a prioridade dos assuntos a serem tratados e terminará amanhã com um comunicado conjunto de ambos os líderes, segundo a agência "Yonhap".
Hoje, as delegações lideradas pelo "premier" sul-coreano Han Duck-soo e seu colega norte-coreano, Kim Yong-il, decidiram abrir a primeira linha de ferrovia para o transporte de mercadorias entre os países, segundo o porta-voz do Ministério da Unificação sul-coreano, Kim Nam-shik.
Esta via de comunicação percorrerá os 20 quilômetros que separam as localidades de Munsan no Sul e Bongdong no norte, e deverá ser inaugurada este ano, o que impulsionará a atividade do complexo industrial da cidade fronteiriça de Kaesong, onde empresas sul-coreanas empregam trabalhadores do país vizinho.
"A abertura revitalizará Kaesong e permitirá a comunicação férrea intercoreana", afirmou Kim em entrevista coletiva.
Kim acrescentou que ainda falta decidir a data na qual começará a funcionar o serviço de trens, que será o primeiro a operar entre as duas Coréias, apesar de em maio ter sido realizada a viagem inaugural de duas linhas de passageiros.
Os dois países reconectaram vias que estavam fechadas desde o fim da Guerra da Coréia (1951-1953) e que permitirão a comunicação férrea por toda a península, apesar de este transporte ainda estar fora de serviço.
Está previsto que coreanos do Norte e do Sul possam assistir aos Jogos Olímpicos de Pequim em 2008 por essas ferrovias.
Na reunião de primeiros-ministros foi decidido ainda criar um organismo para estabelecer uma zona especial de paz na disputada fronteira marítima no mar Ocidental, que permita delimitar uma área comum de exploração pesqueira e evitar assim os conflitos armados.
Além disso, chegou-se a um acordo para promover o intercâmbio cultural e social entre os dois países.
Na quarta-feira, Han Duck-soo ressaltou a "grande esperança" do povo coreano e da comunidade internacional na reunião, e propôs acelerar o desenvolvimento dos projetos econômicos destinados à prosperidade dos dois países.
Já Kim Yong-il afirmou que a declaração da histórica cúpula presidencial intercoreana realizada no começo de outubro representou um marco para os habitantes dos dois países em direção à pacificação e à prosperidade na península.
O primeiro-ministro norte-coreano chegou na quarta-feira a Seul em um vôo direto vindo de Pyongyang acompanhado por uma comitiva de 42 funcionários e jornalistas.
Amanhã, a delegação norte-coreana deverá visitar o presidente da Coréia do Sul antes de partir para Pyongyang, segundo a imprensa sul-coreana.
A Casa Presidencial da Coréia do Sul anunciou hoje que o presidente sul-coreano, Roh Moo-hyun, oferecerá na sexta-feira um jantar de despedida à delegação norte-coreana.
A reunião dos primeiros-ministros coreanos representa um avanço rumo à aplicação dos compromissos estipulados na cúpula realizada em outubro em Pyongyang.
Nesse encontro, o líder norte-coreano Kim Jong-il e o presidente sul-coreano, Roh Moo-hyun, adotaram uma declaração a favor da desnuclearização da península e um maior compromisso de cooperação econômica dos dois países.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/198304/visualizar/
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