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A pobreza diminui na Ásia, mas a desigualdade cresce, alerta o Bird
PEQUIM, 15 Nov 2007 (AFP) - A pobreza no Leste asiático diminuiu consideravelmente, mas as áreas rurais correm o risco de ficar para trás na corrida da modernização, à medida que crescem as disparidades em relação às regiões urbanas, alertou nesta quinta-feira um relatório do Banco Mundial.
O número de pessoas que vive com menos de dois dólares por dia caiu abaixo dos 500 milhões na região, o que significa uma grande queda dos 69% da população, em 1990, aos 27% atuais.
"O rápido crescimento do Leste asiático foi o principal responsável por seu grande êxito na hora de reduzir a pobreza", explicou o economista chefe do Bird, Vikram Nehru, em uma declaração que acompanha a tradicional análise regional semestral.
Mas novos problemas estão surgindo em diferentes subregiões asiáticas à medida que suas sociedades se enriquecem enquanto grupos menores experimentam menos crescimento, o que leva a um incremento da desigualdade.
"A preocupação em torno da disparidade de rendas entre áreas rurais e urbanas é uma das razões pelas quais os governos de países como a China estão renovando suas políticas rurais e agrícolas", acrescentou.
Por outro lado, a China e as outras economias do leste da Ásia manterão sua solidez em 2008, apesar dos efeitos da crise hipotecária nos Estados Unidos e a alta dos preços do petróleo.
Na China se espera que o crescimento seja de 10,8% no próximo ano, abaixo dos 11,3% prognosticados para 2007, segundo a análise. "O impacto da crise dos créditos imobiliários de risco nos Estados Unidos e novo aumento dos preços do petróleo aumentaram claramente os riscos", afirmou Milan Brahmbhatt, o principal autor do estudo. "No entanto, esperamos que a forte tendência de crescimento da região continue em 2008", acrescentou. A crise imobiliária nos Estados Unidos, que provocou restrições na concessão de créditos, terá um efeito dominó na Ásia, no entanto, se não houver uma queda considerável na demanda mundial de alta tecnologia, é pouco provável que o impacto da crise seja forte na região. Além disso, apesar de as exportações do leste da Ásia para os Estados Unidos começarem a sofrer reduções, os fortes investimentos e elevado consumo na China e em outros países da zona permitem que o crescimento se mantenha a níveis elevados este ano. O Banco Mundial prognosticou para 2008 um crescimento de 8,2% no leste da Ásia, excluindo o Japão. A cifra é levemente inferior aos 8,4% previstos em 2007.
O número de pessoas que vive com menos de dois dólares por dia caiu abaixo dos 500 milhões na região, o que significa uma grande queda dos 69% da população, em 1990, aos 27% atuais.
"O rápido crescimento do Leste asiático foi o principal responsável por seu grande êxito na hora de reduzir a pobreza", explicou o economista chefe do Bird, Vikram Nehru, em uma declaração que acompanha a tradicional análise regional semestral.
Mas novos problemas estão surgindo em diferentes subregiões asiáticas à medida que suas sociedades se enriquecem enquanto grupos menores experimentam menos crescimento, o que leva a um incremento da desigualdade.
"A preocupação em torno da disparidade de rendas entre áreas rurais e urbanas é uma das razões pelas quais os governos de países como a China estão renovando suas políticas rurais e agrícolas", acrescentou.
Por outro lado, a China e as outras economias do leste da Ásia manterão sua solidez em 2008, apesar dos efeitos da crise hipotecária nos Estados Unidos e a alta dos preços do petróleo.
Na China se espera que o crescimento seja de 10,8% no próximo ano, abaixo dos 11,3% prognosticados para 2007, segundo a análise. "O impacto da crise dos créditos imobiliários de risco nos Estados Unidos e novo aumento dos preços do petróleo aumentaram claramente os riscos", afirmou Milan Brahmbhatt, o principal autor do estudo. "No entanto, esperamos que a forte tendência de crescimento da região continue em 2008", acrescentou. A crise imobiliária nos Estados Unidos, que provocou restrições na concessão de créditos, terá um efeito dominó na Ásia, no entanto, se não houver uma queda considerável na demanda mundial de alta tecnologia, é pouco provável que o impacto da crise seja forte na região. Além disso, apesar de as exportações do leste da Ásia para os Estados Unidos começarem a sofrer reduções, os fortes investimentos e elevado consumo na China e em outros países da zona permitem que o crescimento se mantenha a níveis elevados este ano. O Banco Mundial prognosticou para 2008 um crescimento de 8,2% no leste da Ásia, excluindo o Japão. A cifra é levemente inferior aos 8,4% previstos em 2007.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/198316/visualizar/
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