Risco de fraude na internet é maior no Natal
Consumidor precisa ficar atento a lojas e e-mails desconhecidos, e pagamentos com boleto.
Em 2005, fraudes movimentaram cerca de R$ 300 milhões em 327 mil ataques.
As armadilhas virtuais para roubar a identidade ou a senha de quem acessa a internet costumam crescer com a proximidade do Natal. “Nessa época há uma enxurrada de troca de e-mails pela internet e uma movimentação grande no comércio eletrônico, o que desperta a atenção de bandidos”, alerta o especialista em segurança eletrônica da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), Marcelo Câmara.
O último levantamento das instituições financeiras sobre fraudes eletrônicas, feito em 2005, revela que esse tipo de ocorrência movimentou cerca de R$ 300 milhões de um total R$ 35 bilhões de transações bancárias. No período foram 327 mil ataques. Até setembro, foram 129.010 notificações. Em 2006, a soma de incidentes relatados chegou a 197.892 , um aumento de mais de 190% em relação a 2005.
Golpes de sempre
“O ataque é muito mais simples do que se imagina. Não é feito por gênios da internet, mas por golpistas que usam a tecnologia como meio para os golpes de sempre”, diz o também especialista em segurança da Febraban Carlos Iglesias. O ataque, explica, é espalhado pela internet até que alguém caia no conto do vigário.
Nas compras de Natal também é preciso cuidado. As lojas virtuais devem movimentar R$ 1 bilhão no fim de ano, segundo previsão da empresa de marketing e-bit. Nesse caso o consumidor deve estar atento a variações de preços muito grandes para um mesmo produto, a lojas que só aceitam como pagamento transferências bancárias ou boletos e a empresas virtuais desconhecidas.
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