Operação da PF prende 10 em Mato Grosso
Operação Ceres da PF prende 10 pessoas em Mato Grosso. Elas são acusadas de envolvendo com o contrabando de agrotóxicos. A mobilização acontece em outras cidades do Brasil.
O Departamento de Polícia Federal desencadeou na manhã de hoje, 14, a operação CERES com o objetivo de prender quatro organizações criminosas que praticavam contrabando de agrotóxico, cigarros, couro de boi, pneus e produtos eletrônicos.
Foram mobilizados 350 policiais federais que cumprirão 76 mandados de busca e apreensão e cerca de 60 mandados de prisão temporária. Os mandados serão cumpridos nos seguintes estados e municípios:
Mato Grosso do Sul (Itaporã, Rio Brilhante, dourados, Sete Quedas, Amambaí, Iguatemi, Naviraí e Sonora).
Paraná (Guaíra, Nova Olímpia, Maringá, Nova Esperança, Campo Mourão, Sarandi, Umuarama, Marechal Cândido Rondon, Campina da Lagoa, Toledo e Cascavel);
São Paulo (Adamantina e Flórida Paulista) e Mato Grosso ( Primavera do Leste e Sorriso).
No curso das investigações surgiram “alvos” em comum com as operações HIDRA, PIRATAS DA LAVOURA e CAMPO VERDE, realizadas respectivamente pelas Delegacias de Polícia Federal de Maringá/PR, Guairá/PR e Jataí/GO, que investigaram o comércio ilegal de agrotóxicos.
Durante a investigação apurou-se a existência de quatro organizações criminosas, sendo duas baseadas no município de Sete Quedas/MS, uma em Amambaí/MS e a quarta em Primavera do Leste/MT. Constatou-se, ainda, a participação de três policiais militares no estado do Mato Grosso do Sul. Para o cumprimento dos mandados de busca e apreensão e prisão temporária, todos expedidos pela 1ª Vara da Justiça Federal em Naviraí/MS, as equipes receberam apoio da Polícia Militar do estado.
Em relação ao agrotóxico, trata-se de produto não submetido à licença dos órgãos responsáveis que atestam se tais defensivos agrícolas podem ser utilizados nas plantações e no solo do Brasil sem haver prejuízo ao meio ambiente e à saúde humana.
O nome da operação se dá em alusão à deusa romana da agricultura, haja vista que a investigação visa combater o comércio ilegal de defensivos agrícolas e, portanto, proteger a boa agricultura na medida em que coíbe a utilização de produtos não-homologados pelos órgãos competentes e a concorrência desleal.
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