Brasil enfrenta a Itália para se aproximar de vaga em Pequim
A Itália lidera a competição ao lado dos Estados Unidos, com 8 vitórias. O Brasil está isolado em terceiro, com sete vitórias e uma derrota, seguido por Sérvia, Japão e Cuba, todos com seis vitórias e duas derrotas. Depois das italianas, as brasileiras enfrentam as sérvias, na quinta-feira, e se despedem da competição contra as japonesas, na sexta.
A Itália é um rival comum do Brasil nos últimos anos. Nesta temporada, foram três jogos, com duas vitórias italianas e apenas uma brasileira, todas em jogos do Grand Prix. Além disso, várias jogadoras do Brasil atuam ou já atuaram no país, por isso a levantadora Fofão sabe que será preciso jogar mais do que o normal. "Eles jogarão baseados em estatísticas, pois isso tenho de tentar fazer um jogo diferente, modificar um pouco, surpreender", diz capitã brasileira.
Para a meio-de-rede Walewska, uma jogadora requer atenção especial: a cubana naturalizada Agüero. "Ela é a principal jogadora do time, uma das melhores do mundo e está numa fase muito boa. Mas a conhecemos bem e sabemos a melhor maneira de marcá-la", disse a jogadora, lembrando que o técnico José Roberto Guimarães também trabalha na Itália - treinou o Pesaro na última temporada. "Ele viu de perto todas as jogadoras adversárias durante o Campeonato Italiano, e isso pode ser fundamental."
Estatísticas
Após as oito primeiras rodadas da Copa do Mundo, várias jogadoras brasileiras se destacam nas estatísticas individuais. Fofão é a vice-líder no ranking das levantadoras, atrás da japonesa Takeshita. A líbero Fabi está em segundo lugar na defesa e na recepção, enquanto Paula Pequeno se destaca nos rankings de ataque (terceira) e bloqueio (sexta colocada). No saque, a meio-de-rede Fabiana é a terceira colocada, uma posição à frente de Sheilla, com Jaqueline em décimo lugar.
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