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Dia Mundial contra a Homofobia tem pouca repercussão no Brasil
O Dia Mundial contra a Homofobia teve pouca repercussão nesta sexta-feira no Brasil, apenas três dias depois que a Justiça aprovou a equiparação de uniões civis entre casais do mesmo sexo com o casamento.
Um dos principais atos aconteceu na Câmara Municipal de Salvador, onde o Grupo Gay da Bahia, o mais antigo do Brasil, organizou uma manifestação para chamar a atenção sobre a homofobia.
Em Brasília, a Comunidade Athos, uma igreja pró-gay, anunciou que fará esta noite uma oração contra a homofobia em frente ao Congresso Nacional.
Na terça-feira passada, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) equiparou as uniões civis entre homossexuais com o casamento.
No Brasil só se contemplava até agora a figura da "união estável" de pessoas do mesmo sexo, que em termos de direitos é equivalente a um casamento, mas seus membros são considerados "solteiros" e como tais têm limitações quanto a heranças e outras garantias reservadas aos casais heterossexuais.
Para celebrar a data de hoje, o Centro de Cidadania LGTB de Niterói montou um quiosque onde advogados, psicólogos e assistentes sociais divulgaram os serviços do centro e orientaram as pessoas sobre os direitos da população homossexual, transexual e bissexual no Brasil.
Apesar dos recentes avanços, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, presidida pelo pastor Marcos Feliciano, acusado de declarações homófobas e racistas, debateu recentemente uma suposta "cura gay", que foi alvo de protestos de deputados e ativistas.
Por sua vez, o coordenador do programa "Rio sem Homofobia", Claudio Nascimento, disse que "os desafios são grandes", mas que as conquistas alcançadas dão "força" e mostram "que é possível continuar promovendo os direitos para a população LGTB".
Fonte:
EFE
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