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Grã-Bretanha quer embargo de investimentos ao Irã, se diálogo falhar
LONDRES, 12 Nov 2007 (AFP) - O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, disse nesta segunda-feira à noite ser favorável a um embargo internacional sobre os investimentos em petróleo, gás e finanças no Irã, caso este governo continue se negando a suspender suas atividades de enriquecimento de urânio.
"O Irã não deveria ter qualquer dúvida sobre a seriedade das nossas intenções", disse ele em discurso pronunciado no banquete anual da prefeitura da City londrina, o distrito financeiro da capital britânica.
Classificando o Irã de "maior desafio imediato contra a não-proliferação" nuclear, Brown prometeu fazer uma campanha em favor de "sanções mais severas tanto diante da ONU como da União Européia sobre os investimentos petroleiros, de gás e no setor financeiro".
O primeiro-ministro trabalhista disse, porém, que a imposição de novas sanções depende, por enquanto, da publicação dos relatórios do chefe da diplomacia européia, Javier Solana, e da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Ambos os documentos devem ser divulgados antes do final de novembro.
Brown também apoiou o projeto de um "banco" de combustível nuclear destinado a ajudar a que os países não-nuclearizados possam ter acesso a novas fontes de energia, desde que renunciem à fabricação de bombas atômicas.
Ao ser perguntado sobre um possível ataque militar contra o Irã, o premier britânico destacou "não excluir nada" no caso iraniano, embora tenha declarado seu desejo de dar uma chance ao diálogo.
"O Irã não deveria ter qualquer dúvida sobre a seriedade das nossas intenções", disse ele em discurso pronunciado no banquete anual da prefeitura da City londrina, o distrito financeiro da capital britânica.
Classificando o Irã de "maior desafio imediato contra a não-proliferação" nuclear, Brown prometeu fazer uma campanha em favor de "sanções mais severas tanto diante da ONU como da União Européia sobre os investimentos petroleiros, de gás e no setor financeiro".
O primeiro-ministro trabalhista disse, porém, que a imposição de novas sanções depende, por enquanto, da publicação dos relatórios do chefe da diplomacia européia, Javier Solana, e da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Ambos os documentos devem ser divulgados antes do final de novembro.
Brown também apoiou o projeto de um "banco" de combustível nuclear destinado a ajudar a que os países não-nuclearizados possam ter acesso a novas fontes de energia, desde que renunciem à fabricação de bombas atômicas.
Ao ser perguntado sobre um possível ataque militar contra o Irã, o premier britânico destacou "não excluir nada" no caso iraniano, embora tenha declarado seu desejo de dar uma chance ao diálogo.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/198719/visualizar/
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