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Com promessa do Incra, MST encerra marchas no RS
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) encerrou as marchas das três colunas que se dirigiam à fazenda Coqueiros, em Coqueiros do Sul, no noroeste do Rio Grande do Sul. A partir de amanhã, os 1,5 mil manifestantes vão se desmobilizar, voltar para seus acampamentos em diversas regiões do Estado e aguardar que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) cumpra a promessa feita na terça-feira passada e assente mil famílias até abril e outras mil até o final de 2008.
O anúncio foi feito hoje pela direção estadual do MST, ao final de um protesto contra a decisão da juíza Marlene Marlei de Souza, que proibiu as colunas de entrar no território de Carazinho, Almirante Tamandaré do Sul, Coqueiros do Sul, Santo Antônio do Planalto e Chapada no início de outubro. O ato público, diante do fórum de Carazinho, contou com representantes de entidades sociais e sindicatos de trabalhadores favoráveis à Reforma Agrária. Ao mesmo tempo, uma das colunas desafiou a ordem judicial e avançou três quilômetros no território de Coqueiros do Sul, mas recuou para o município de Pontão, de onde havia saído, depois de encontrar uma patrulha da Brigada Militar (a polícia militar gaúcha). Não houve confronto.
Em outros flancos, os grupos estacionados em Não-Me-Toque e Sarandi não chegaram a violar os limites territoriais de Carazinho e Almirante Tamandaré do Sul, respectivamente. As três colunas saíram do oeste, do sul e do leste do Estado no dia 11 de setembro, anunciando que a mobilização pressionaria o governo federal a desapropriar a Fazenda Coqueiros, de sete mil hectares. Ao falar sobre o fim das marchas, Cedenir de Oliveira, da direção estadual do MST, afirmou que em nenhum momento da mobilização a invasão da propriedade rural entrou na pauta. "Já ocupamos oito vezes esta fazenda (desde abril de 2004), mas desta vez optamos por protestar caminhando e atingimos nosso objetivo com a promessa de assentamento de duas mil famílias feita pelo Incra".
Área Produtiva
Apesar de cobiçada pelo MST, a Fazenda Coqueiros não está na lista de desapropriações do governo. Uma carta do ouvidor agrário nacional Gercino José da Silva Filho enviada aos líderes das colunas no dia 24 de setembro advertia que a área é produtiva e não pode ser ocupada para fins de reforma agrária, avisando que invasores poderiam ser excluídos de futuros projetos de assentamento.
O anúncio foi feito hoje pela direção estadual do MST, ao final de um protesto contra a decisão da juíza Marlene Marlei de Souza, que proibiu as colunas de entrar no território de Carazinho, Almirante Tamandaré do Sul, Coqueiros do Sul, Santo Antônio do Planalto e Chapada no início de outubro. O ato público, diante do fórum de Carazinho, contou com representantes de entidades sociais e sindicatos de trabalhadores favoráveis à Reforma Agrária. Ao mesmo tempo, uma das colunas desafiou a ordem judicial e avançou três quilômetros no território de Coqueiros do Sul, mas recuou para o município de Pontão, de onde havia saído, depois de encontrar uma patrulha da Brigada Militar (a polícia militar gaúcha). Não houve confronto.
Em outros flancos, os grupos estacionados em Não-Me-Toque e Sarandi não chegaram a violar os limites territoriais de Carazinho e Almirante Tamandaré do Sul, respectivamente. As três colunas saíram do oeste, do sul e do leste do Estado no dia 11 de setembro, anunciando que a mobilização pressionaria o governo federal a desapropriar a Fazenda Coqueiros, de sete mil hectares. Ao falar sobre o fim das marchas, Cedenir de Oliveira, da direção estadual do MST, afirmou que em nenhum momento da mobilização a invasão da propriedade rural entrou na pauta. "Já ocupamos oito vezes esta fazenda (desde abril de 2004), mas desta vez optamos por protestar caminhando e atingimos nosso objetivo com a promessa de assentamento de duas mil famílias feita pelo Incra".
Área Produtiva
Apesar de cobiçada pelo MST, a Fazenda Coqueiros não está na lista de desapropriações do governo. Uma carta do ouvidor agrário nacional Gercino José da Silva Filho enviada aos líderes das colunas no dia 24 de setembro advertia que a área é produtiva e não pode ser ocupada para fins de reforma agrária, avisando que invasores poderiam ser excluídos de futuros projetos de assentamento.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/198759/visualizar/
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