Prefeitura de Chapada alerta, mas ponte cai antes de providências

A ponte sobre o Rio do Casca, localizada no município de Chapada dos Guimarães, caiu neste sábado (10) quando um caminhão de carga trafegava sobre ela. O caminhão encontra-se dentro do rio, mas apesar do susto, felizmente o motorista não sofreu ferimentos graves. Localizada na rodovia estadual MT-403, que liga as cidades de Chapada e Nova Brasilândia, à ponte também serve de acesso a várias comunidades rurais chapadense.

A estrutura dela já apresentava risco de queda, como constatou um relatório emitido pela Secretaria de Estado de Infra-estrutura (Sinfra) em julho deste ano. O estudo foi realizado a pedido da prefeitura de Chapada, que após tomar conhecimento do risco pediu providências ao Governo do Estado, tanto para ponte do Rio do Casca (aproximadamente 45 quilômetros da cidade), como para ponte da Cachoeira Rica.

A prefeitura de Chapada solicitou a reconstrução das pontes, orçada em R$ 173 mil. A ponte que caiu possuía extensão de 25 metros, com estrutura de madeira e seriam necessários R$ 103 mil para reformá-la. “O Governo iniciaria essa reforma na próxima semana, inclusive nesta semana, os técnicos estiveram na região, mas a ponte caiu antes das obras iniciarem”, destacou o secretário de Obras de Chapada, Osmar Froner de Melo.

Sem competência legal para reformar as pontes, a prefeitura de Chapada comunicou ao Governo do Estado a real situação, além disso, como forma de alerta, sinalizou as rodovias com placas informando o risco, ressaltando que o trafego nelas não poderia ser superior a 10 toneladas. O caminhão envolvido no acidente possui peso acima do alertado.

Mais de 500 famílias e algumas empresas como a Chapada Brasil Mineração e a Hortatec (Flores da Chapada) terão que utilizar um caminho alternativo, que aumentará cerca de 15 quilômetros, para atravessarem o rio do Casca via balsa na MT-20 e terem acesso ao município de Chapada. O secretário de Obras de Chapada ainda informou que o trafego de veículos nessa região é relativamente grande, como, por exemplo, os caminhões que escoam a produção local e o deslocamento diário dos ônibus escolares na região.

Outras informações:

Osmar Froner de Melo – 8405-9862