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Mônica Veloso abre temporada de intrigas de celebridades do carnaval
Faltam quase três meses para o carnaval, mas as intrigas envolvendo celebridades e escolas de samba do Rio já começaram. Mônica Veloso, mãe de uma filha de Renan Calheiros e pivô do escândalo que levou o senador a deixar a presidência do Congresso, anu.ciou que será destaque na Portela, escola tradicional de artistas como Paulinho da Viola e Marisa Monte. O presidente da Portela, Nilo Figueiredo, nega o acerto. "Ela veio aqui na apresentação das fantasias, deu entrevista dizendo que ia desfilar, mas até hoje (6ª-feira) não falou comigo."
Figueiredo diz que a presença de Mônica no desfile não ajudaria a Portela. "Ela não é uma estrela como a Daiane dos Santos, que desfilou este ano. Se a Mônica disser que vai bancar a fantasia da ala das baianas (cerca de R$ 280 mil), o lugar dela está garantido. Estou esperando ela vir ao barracão conversar", diz Figueiredo.
Mônica acha que está tudo mais do que certo, mas não conta em fazer nenhuma contrapartida, muito menos financeira. "O Elymar Santos (cantor que desfila pela Imperatriz Leopoldinense) me convidou para desfilar no Rio e eu pedi para ser na Portela. Vou ao Rio para escolher a fantasia. Vai ser a realização de um sonho", diz.
Mas o sonho custa caro. Mônica ficou surpresa ao saber que, como destaque, é ela quem terá de pagar a fantasia, cerca de R$ 50 mil. "Tudo isso? Ninguém tocou nesse assunto comigo."
Faz tempo que o carnaval do Rio serve de passarela para mulheres bonitas ávidas por projeção. O caso mais notório é o de Luma de Oliveira, que deixou o anonimato quando estreou na avenida nos anos 80, desfilando de topless. Depois virou rainha de bateria, posou para Playboy, casou com o empresário Eike Batista e reinou no Sambódromo até 2005. Outras seguiram seu caminho. De uns tempos para cá, as escolas também querem alguma recompensa. "Todo mundo entende que o carnaval do Rio é um dos maiores espetáculos do mundo. As escolas têm de ter compensações", defende Wilson Vieira Alves, o Moisés, presidente da Vila Isabel.
Em 2008, a bateria da escola terá como rainha Natália Guimarães, a Miss Brasil. Na negociação, a Vila deixou claro quais os deveres da miss. "Ninguém paga para sair aqui. Queremos uma troca. Ela vai ganhar com a exposição na mídia, nós vamos ganhar por ela ser uma pessoa conhecida." O acordo prevê que Natália compareça a três feijoadas promovidas pelo Hotel Othon, com a presença de ritmistas e passistas da Vila Isabel. "Em troca, ela fica hospedada no hotel de outubro até fevereiro", explica Moisés.
Natália adorou. "Tanta gente briga para ser rainha de bateria e eu ganhei o convite." Ela garante que até fevereiro aprende a sambar com uma passista. "Não vou rebolar até o chão, mas o ?basiquinho? eu já sei."
Enquanto isso, Angela Bismarck , que há sete anos desfila na Porto da Pedra exibindo o corpo moldado em sucessivas plásticas, corre de um lado para o outro para arrumar dinheiro para a escola. O compromisso este ano é conseguir pelo menos R$ 150 mil para ajudar no enredo sobre a imigração japonesa. "Vou até o Japão se precisar. É mais do que justo colaborar. Eu não sou destas rainhas que só querem aparecer."
Viviane Araújo, a ex-mulher do pagodeiro Bello, admite que foi graças ao carnaval que conseguiu seu primeiro papel num programa de TV. Quando Viviane desfilava na Mocidade Independente, Bello costumava fazer shows sem cobrar cachê. A renda ficava toda para escola.
No fim de 2006, Viviane foi demitida do posto. "Carnaval para mim é paixão. Na Mocidade, quiseram que eu pagasse R$ 90 mil para ajudar na roupa dos ritmistas. Tem gente que paga, mas eu me recuso", diz Viviane, que em 2008 sai no Salgueiro. Sem pagar nada. Pelo menos é o que ela garante.
Figueiredo diz que a presença de Mônica no desfile não ajudaria a Portela. "Ela não é uma estrela como a Daiane dos Santos, que desfilou este ano. Se a Mônica disser que vai bancar a fantasia da ala das baianas (cerca de R$ 280 mil), o lugar dela está garantido. Estou esperando ela vir ao barracão conversar", diz Figueiredo.
Mônica acha que está tudo mais do que certo, mas não conta em fazer nenhuma contrapartida, muito menos financeira. "O Elymar Santos (cantor que desfila pela Imperatriz Leopoldinense) me convidou para desfilar no Rio e eu pedi para ser na Portela. Vou ao Rio para escolher a fantasia. Vai ser a realização de um sonho", diz.
Mas o sonho custa caro. Mônica ficou surpresa ao saber que, como destaque, é ela quem terá de pagar a fantasia, cerca de R$ 50 mil. "Tudo isso? Ninguém tocou nesse assunto comigo."
Faz tempo que o carnaval do Rio serve de passarela para mulheres bonitas ávidas por projeção. O caso mais notório é o de Luma de Oliveira, que deixou o anonimato quando estreou na avenida nos anos 80, desfilando de topless. Depois virou rainha de bateria, posou para Playboy, casou com o empresário Eike Batista e reinou no Sambódromo até 2005. Outras seguiram seu caminho. De uns tempos para cá, as escolas também querem alguma recompensa. "Todo mundo entende que o carnaval do Rio é um dos maiores espetáculos do mundo. As escolas têm de ter compensações", defende Wilson Vieira Alves, o Moisés, presidente da Vila Isabel.
Em 2008, a bateria da escola terá como rainha Natália Guimarães, a Miss Brasil. Na negociação, a Vila deixou claro quais os deveres da miss. "Ninguém paga para sair aqui. Queremos uma troca. Ela vai ganhar com a exposição na mídia, nós vamos ganhar por ela ser uma pessoa conhecida." O acordo prevê que Natália compareça a três feijoadas promovidas pelo Hotel Othon, com a presença de ritmistas e passistas da Vila Isabel. "Em troca, ela fica hospedada no hotel de outubro até fevereiro", explica Moisés.
Natália adorou. "Tanta gente briga para ser rainha de bateria e eu ganhei o convite." Ela garante que até fevereiro aprende a sambar com uma passista. "Não vou rebolar até o chão, mas o ?basiquinho? eu já sei."
Enquanto isso, Angela Bismarck , que há sete anos desfila na Porto da Pedra exibindo o corpo moldado em sucessivas plásticas, corre de um lado para o outro para arrumar dinheiro para a escola. O compromisso este ano é conseguir pelo menos R$ 150 mil para ajudar no enredo sobre a imigração japonesa. "Vou até o Japão se precisar. É mais do que justo colaborar. Eu não sou destas rainhas que só querem aparecer."
Viviane Araújo, a ex-mulher do pagodeiro Bello, admite que foi graças ao carnaval que conseguiu seu primeiro papel num programa de TV. Quando Viviane desfilava na Mocidade Independente, Bello costumava fazer shows sem cobrar cachê. A renda ficava toda para escola.
No fim de 2006, Viviane foi demitida do posto. "Carnaval para mim é paixão. Na Mocidade, quiseram que eu pagasse R$ 90 mil para ajudar na roupa dos ritmistas. Tem gente que paga, mas eu me recuso", diz Viviane, que em 2008 sai no Salgueiro. Sem pagar nada. Pelo menos é o que ela garante.
Fonte:
Estadão
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/198961/visualizar/
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