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Democratas dizem que Musharraf prejudica combate ao terrorismo
Washington, 10 nov (EFE).- O líder da bancada democrata no Senado dos Estados Unidos, Harry Reid, e outros quatro parlamentares de seu partido denunciaram hoje que as medidas adotadas pelo presidente do Paquistão, Pervez Musharraf, prejudicam a luta contra o terrorismo.
Os senadores exigiram em carta ao presidente dos EUA, George W. Bush, que o país revise as relações com o Governo do Paquistão.
Os parlamentares afirmaram que a decisão de Musharraf de "usar os serviços policiais, militares e de inteligência contra seus oponentes políticos em lugar de contra os terroristas mina a luta contra o Talibã e a Al Qaeda".
Há uma semana, o presidente paquistanês declarou o estado de exceção e suspendeu a vigência da Constituição.
Os cinco democratas disseram que a medida afasta o país asiático do caminho para a democracia. "Esses passos anti-democráticos inflamam ainda mais as tensões e criam espaços para os radicais", afirmaram.
Por isso, pediram à Casa Branca que desenvolva uma estratégia "mais eficiente" para lidar com o Paquistão e que considere a possibilidade de impor condições à ajuda dada ao país.
No entanto, os democratas não sugeriram retirar essa ajuda, que, segundo eles, é agora de US$ 10 bilhões.
A Casa Branca criticou o estado de exceção, mas disse que mesmo assim manterá a ajuda militar a seu aliado.
Hoje Bush evitou criticar as ações de Musharraf em entrevista coletiva conjunta com a chanceler alemã, Angela Merkel, em seu rancho em Crawford (Texas).
O presidente lembrou que o general prometeu renunciar ao cargo de chefe das forças armadas e convocar eleições parlamentares.
"Ele declarou que tirará a farda e que haverá eleições, o que são passos positivos", disse Bush.
Os cinco democratas disseram que os EUA deveriam fazer das regiões fronteiriças entre Afeganistão e Paquistão "a frente central de nossa luta contra o terrorismo".
A carta lembrou que relatórios de inteligência americanos afirmam que a Al Qaeda recuperou sua força nessas zonas e que a guerra no Iraque "desviou importantes recursos militares, civis e de inteligência do Afeganistão".
Além de Reid, assinam a carta Charles Schumer, Richard Durbin, Patty Murray e Joseph Biden, presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado e pré-candidato democrata à Presidência.
Os senadores exigiram em carta ao presidente dos EUA, George W. Bush, que o país revise as relações com o Governo do Paquistão.
Os parlamentares afirmaram que a decisão de Musharraf de "usar os serviços policiais, militares e de inteligência contra seus oponentes políticos em lugar de contra os terroristas mina a luta contra o Talibã e a Al Qaeda".
Há uma semana, o presidente paquistanês declarou o estado de exceção e suspendeu a vigência da Constituição.
Os cinco democratas disseram que a medida afasta o país asiático do caminho para a democracia. "Esses passos anti-democráticos inflamam ainda mais as tensões e criam espaços para os radicais", afirmaram.
Por isso, pediram à Casa Branca que desenvolva uma estratégia "mais eficiente" para lidar com o Paquistão e que considere a possibilidade de impor condições à ajuda dada ao país.
No entanto, os democratas não sugeriram retirar essa ajuda, que, segundo eles, é agora de US$ 10 bilhões.
A Casa Branca criticou o estado de exceção, mas disse que mesmo assim manterá a ajuda militar a seu aliado.
Hoje Bush evitou criticar as ações de Musharraf em entrevista coletiva conjunta com a chanceler alemã, Angela Merkel, em seu rancho em Crawford (Texas).
O presidente lembrou que o general prometeu renunciar ao cargo de chefe das forças armadas e convocar eleições parlamentares.
"Ele declarou que tirará a farda e que haverá eleições, o que são passos positivos", disse Bush.
Os cinco democratas disseram que os EUA deveriam fazer das regiões fronteiriças entre Afeganistão e Paquistão "a frente central de nossa luta contra o terrorismo".
A carta lembrou que relatórios de inteligência americanos afirmam que a Al Qaeda recuperou sua força nessas zonas e que a guerra no Iraque "desviou importantes recursos militares, civis e de inteligência do Afeganistão".
Além de Reid, assinam a carta Charles Schumer, Richard Durbin, Patty Murray e Joseph Biden, presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado e pré-candidato democrata à Presidência.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/198971/visualizar/
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