Alagamento do bairro Novo Diamantino causa prejuízo para população carente e comerciantes

O período das chuvas está aí e, inevitavelmente, os estragos também. Alagamento e a falta de planejamento começam a novamente fazer vitimas e deixar um rastro de destruição e prejuízos, principalmente para os moradores do bairro novo Diamantino onde, a cada chuva, a preocupação é constante. O problema maior é para quem mora próximo ao Posto Trevão e às ruas 01 a 04, no bairro Bom Jesus.

Enquanto o prefeito Chico Mendes asfaltou uma rua sem movimento de veículos (inclusive é uma via que fica ao lado da sua casa, no início do Bom Jesus), parte dos moradores do bairro sofre com a falta de atenção do poder público, que não consegue, mesmo depois de quase oito anos no comando da administração municipal, resolver problemas simples, porém que afetam há vários anos os moradores com a inundação de suas casas.

Já na perimetral da BR-364, perto do Posto Trevão, as obras de responsabilidade da empreiteira Sanches Tripoloni causaram inundação e trouxeram transtorno aos moradores daquela localidade. Um exemplo é a proprietária do Hotel Veneziano, Rosangela Ferreira Veneziano, que teve grandes danos em móveis, tais como portas dos quartos, sofás, camas, guarda-roupas, armários, afora o constrangimento com hóspedes que tiveram de se retirar dos quartos, indo para outro hotel, devido à inundação.

O prejuízo financeiro e comercial foi inevitável. Esse descaso é de responsabilidade tanto da administração municipal quanto da empreiteira e tem se tornado freqüente, desde que começaram a promover mudanças na perimetral, destruindo assim as “bocas-de-lobo” próximas ao hotel. Segundo Rosangela, com o período das chuvas, os prejuízos são freqüentes. Trata-se de uma prática comum, repetida ano a ano, sem que qualquer atitude seja tomada por parte dos responsáveis pela obra ou pelas autoridades municipais.

Agora com o prejuízo material e moral, resta apenas à proprietária do comércio buscar refúgio junto ao judiciário, “para reparar os danos causados, bem como fazer com que tanto o município quanto a empreiteira tomem providências para evitar novas inundações, que são, na realidade, causadas pelas obras abandonadas da perimetral”, afirmou a proprietária do hotel.