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Cidades/Geral
Sexta - 09 de Novembro de 2007 às 10:37

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Fortalecimento e ampliação da Rede de Atenção Integrada às mulheres vítimas de violência sexual e doméstica e a regulamentação do aborto previsto em lei. Essa é a proposta que será discutida durante o XII Fórum Interprofissional sobre Violência contra a Mulher e Implementação do aborto previsto em Lei nesta sexta e sábado (10), no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá.

O evento retratará o dia 25 de novembro em que se comemora o Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher, tendo como principal objetivo avaliar as redes de serviços especializados a esse público e buscar cada vez mais sensibilizar gestores para a ampliação da rede de hospitais referência para que estabeleçam serviços que respondam as necessidades das mulheres vitimizadas.

O Fórum é dirigido a gestores, diretores e técnicos dos hospitais regionais e municipais de Saúde que fazem atendimento as pessoas vítimas de violência. Ao todo serão 120 participantes, dos quais são profissionais do Estado de Mato Grosso e os demais de outros Estados. A abertura do Fórum está prevista para as oito horas da manhã do dia 09 e prossegue até as cinco horas da tarde. Já no dia 10 de novembro, a programação vai até 12h.

O evento, além de tratar a questão da violência sexual e doméstica contra a mulher irá trabalhar também o assunto da implementação do aborto previsto em lei. O código penal de 1940 estabelece que o aborto é legal em casos de estupro e ou risco de morte da mãe. Mas as mulheres devem evitar ir até clínicas clandestinas para fazer a cirurgia.

O secretário adjunto de Saúde, Victor Rodrigues esclarece que o aborto realizado de forma clandestina e de maneira insegura é uma das mais importantes causas de mortalidade materna. "A decisão de realizar ou não o aborto tem gerado diferentes posições em nossa sociedade. Alguns acreditam que o aborto é crime, outros defendem a sua legalização, deixando nas mãos das mulheres o direito de decidir ou não por ele", disse Victor Rodrigues. "O aborto previsto em lei é um direito das mulheres tendo que ser realizado gratuitamente em hospitais públicos, por profissionais qualificados e com segurança".





Fonte: TVCA

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