Planalto exige fidelidade de 51 senadores governistas
Na reunião, que durou duas horas, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), observou que “em tese” o Planalto tem 51 votos para aprovar a CPMF. Ele excluiu da conta os dissidentes, como Cristovam Buarque (PDT-DF), Jefferson Péres (PDT-AM), Mão Santa (PMDB-PI) e Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE).
Por outro lado, os líderes governistas avaliaram que também haverá dissidências na oposição. Eles chegaram a afirmar que três senadores do PSDB, que fechou questão contra a CPMF, devem votar a favor da emenda no plenário. Para passar no Senado, a proposta precisa ter 49 votos, equivalentes a três quintos dos senadores.
Em entrevista após o encontro, Mares Guia negou que o governo planeje represálias contra os senadores aliados que votem contra o imposto do cheque. Ele ressaltou, porém, que o governo cobra uma posição fechada dos partidos da base. “O fechamento de questão é político, não é punitivo”, afirmou. “Não vamos ameaçar ninguém, porque temos garantia da convicção desses senadores em relação à importância da CPMF.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
Comentários