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Indonésia exige que OMS devolva amostras de gripe aviária
Jacarta, 9 nov (EFE).- O Governo da Indonésia exigiu que a Organização Mundial da Saúde (OMS) devolva as 58 amostras de gripe aviária entregues ao longo dos últimos anos.
"Estamos desde agosto pedindo à OMS que nos devolva nossas amostras do vírus, mas nunca recebemos resposta", disse a ministra da Saúde, Siti Fadillah Supari, em declarações publicadas hoje pelo jornal "The Jakarta Post".
Supari iniciou este ano uma batalha com a organização internacional, negando-se a continuar entregando amostras.
"Continuamos pedindo que a OMS devolva nossas amostras, porque nos pertencem e para o bem de nossa soberania nacional", disse a ministra.
Ela lembrou que a Indonésia não armazena as suas próprias amostras porque a legislação internacional proíbe a atitude. Por isso, também não pode utilizá-las para criar vírus e desenvolver suas próprias vacinas.
A ministra indonésia exigiu mecanismos justos e transparentes para compartilhar amostras com a OMS. E lembrou que a entidade não tem direito a enviar o material a outros países sem o seu consentimento.
Supari denunciou uma estratégia para que os grandes laboratórios desenvolvam vacinas. Estas seriam depois vendidas a preços inacessíveis para as nações em vias de desenvolvimento, que doam o material imprescindível para a pesquisa sem obter benefícios.
A Indonésia é o país mais afetado pela gripe aviária no mundo. Morreram 90 pessoas desde que a doença apareceu no arquipélago, em 2005.
"Estamos desde agosto pedindo à OMS que nos devolva nossas amostras do vírus, mas nunca recebemos resposta", disse a ministra da Saúde, Siti Fadillah Supari, em declarações publicadas hoje pelo jornal "The Jakarta Post".
Supari iniciou este ano uma batalha com a organização internacional, negando-se a continuar entregando amostras.
"Continuamos pedindo que a OMS devolva nossas amostras, porque nos pertencem e para o bem de nossa soberania nacional", disse a ministra.
Ela lembrou que a Indonésia não armazena as suas próprias amostras porque a legislação internacional proíbe a atitude. Por isso, também não pode utilizá-las para criar vírus e desenvolver suas próprias vacinas.
A ministra indonésia exigiu mecanismos justos e transparentes para compartilhar amostras com a OMS. E lembrou que a entidade não tem direito a enviar o material a outros países sem o seu consentimento.
Supari denunciou uma estratégia para que os grandes laboratórios desenvolvam vacinas. Estas seriam depois vendidas a preços inacessíveis para as nações em vias de desenvolvimento, que doam o material imprescindível para a pesquisa sem obter benefícios.
A Indonésia é o país mais afetado pela gripe aviária no mundo. Morreram 90 pessoas desde que a doença apareceu no arquipélago, em 2005.
Fonte:
EFE
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