Presa em SP quadrilha acusada de fraudar pregão da PF
A Polícia Federal divulgou nesta quinta-feira (8) o resultado da Operação Metamorfose, que na quarta-feira (7) prendeu uma quadrilha acusada de fraudar um pregão da própria Superintendência da PF em Vila Velha, no Espírito Santo, no dia 14 de junho.
De acordo com a PF, os presos ganharam a disputa para fornecer óleo lubrificante automotivo 100% sintético, mas entregavam material falso aos federais. Dois homens e uma mulher acusados de comandar o esquema foram presos em Itápolis (a 359 km de São Paulo), na região de Araraquara (a 273 km da capital).
Em nota, o delegado Leonardo Rabello Feyo, da PF de Vila Velha, explicou que o chefe da quadrilha e sua sócia, donos da empresa suspeita, em Itápolis, usaram os serviços de um químico para misturar o óleo. Não há informações sobre o tempo em que existe o esquema, nem sobre o valor do contrato.
Eles ganharam o pregão da Superintendência no Espírito Santo, mas entregavam o produto na embalagem de outra empresa, informa a PF. Ao usar o óleo, os policiais perceberam o problema e fizeram uma perícia do material, concluindo que o lubrificante não era 100% sintético.
Segundo o delegado da PF de Araraquara, Alessandro Moretti, o grupo foi preso em casa, em Itápolis. O trio foi encaminhado ao Espírito Santo para ser ouvido.
A investigação aponta que, além da PF, a quadrilha teria aplicado o golpe na Receita Federal, no Exército, na Aeronáutica, na Escola Agrotécnica Federal, na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), no Laboratório Nacional de Astrofísica do Ministério da Ciência e Tecnologia, na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
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