Grupo furtava motos para desmanche

Três suspeitos de furtos de moto para desmanche foram presos por policiais militares após uma denúncia anônima no bairro Serra Dourada, em Cuiabá. Foram presos Paulo Vitor do Nascimento, de 25 anos, Vinicius Marlin, de 32, e Amarildo Paixão, também de 32, sendo esses últimos por receptação e o primeiro por furto e adulteração de sinal identificador em veículo. 

 

Na oficina, os policiais apreenderam três motocicletas furtadas no último fim de semana na Capital. Havia duas motos Honda Fan preta e uma Twister prata, furtada em frente a um edifício no bairro Boa Esperança. Os policiais descobriram que o esquema envolveu o furto de 30 motos em 10 dias na região do CPA. 

 

A prisão ocorreu nesta quarta-feira, por volta das 17h30, após os policiais receberem uma denúncia anônima de que em frente a um mercadinho funcionava uma oficina de desmanche. 

 

Ao chegar ao local, os PMs depararam com os três suspeitos sendo que uma moto estava com o chassis remarcado e as demais, preparadas para serem desmontadas. 

 

Os policiais apreenderam também um carimbo de um vistoriador de veículos de uma cidade do interior, possivelmente usado para a prática de esquentar documentos das motos. 

 

Conforme os PMs, enquanto um deles era responsável pelo furto, os demais participavam do desmanche e da remarcação. As motos com chassis remarcados eram comercializadas e as demais, vendidas em pedaços. 

 

No Plantão Metropolitano da Capital, somente Paulo Vitor é quem confirmou o furto. Ele alegou não saber onde praticou os crimes, uma vez que reside há três meses em Cuiabá vindo de Tocantins. Os demais negaram a participação nos crimes alegando que passavam pelo local e começaram a conversar. 

 

Para o titular do Comando Regional I, coronel Jadir Metelo da Costa, com a prisão dos suspeitos, o número de furtos e roubos de motos deve diminuir sensivelmente. “Tivemos um número alto e tudo indica que era mesmo para remarcação e venda. Estão mudando a forma de agir”, destacou. 

 

Ele acredita que mais pessoas participem do esquema que envolve a venda para outras cidades do interior e a venda em partes. “Em relação à remarcação tem gente envolvida para esquentar a documentação”, observou.