73,9% das estradas brasileiras têm problemas
O presidente da entidade, Clésio Andrade, alertou que esse quadro é resultado da gestão deficiente do governo e do pequeno volume de recursos destinado pela União ao setor. Para a CNT, elevar a malha rodoviária do País à condição de ótima exige investimento de R$ 23,4 bilhões, sobretudo do governo federal.
A Pesquisa Rodoviária 2007 envolveu a análise da qualidade do pavimento, da sinalização e da geometria das estradas. As avaliações foram feitas a cada 10 quilômetros das vias. O resultado apontou diferenças mínimas em relação à pesquisa de 2006.
As Regiões Norte e Nordeste apresentaram os quadros mais críticos. No Norte, 46,8% das rodovias foram qualificadas como ruins ou péssimas. No Nordeste, esse porcentual é de 47,6%. Na outra ponta, o Sudeste apresentou classificação de ótima e boa para 35,9% das rodovias - reflexo do processo de concessão para a iniciativa privada. Apenas em São Paulo, o Estado que mais apostou nesse modelo, 73,3% das estradas receberam a qualificação superior. Um trecho da Rodovia Washington Luiz (SP-310) foi classificado como a melhor estrada do País. A rodovia é administrada pela Centrovias, da OHL, que venceu os cinco lotes de rodovias federais no último leilão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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