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<b>Indea isola bovinos suspeitos de varíola; europeus investigam gado de MT</b>
Uma missão técnica do serviço veterinário da Comissão de Saúde e Defesa do Consumidor da União Européia já está em Mato Grosso, e irá verificar programas de controle sanitário, instalações frigoríficas e rastreabilidade das propriedades. Mato Grosso vive sob crescentes índices vacinais junto às ações contínuas promovidas pelo Governo e iniciativa privada para garantir o controle permanente da sanidade do gado mato-grossense. Porém, teme-se que essa situação da varíola bovina comprometa todo o trabalho.
Ao todo são 93 vacas e 18 bezerros estão isolados e a doença pode ser transmitida para o homem.O vírus é transmitido em contato com as feridas, o que também pode provocar lesões nas mãos e antebraço dos ordenhadores. Ainda não existe um tratamento para combater o vírus, apenas uma terapia de suporte que ataca os sintomas da doença, que dura de 15 a 20 dias.
Amostras de soro sangüíneo e material vesicular foram coletados e enviados para o laboratório da Lanagro de Pernambuco. A confirmação, ou não, da doença só será recebida após 30 dias de análise. A suspeita foi detectada no dia 18 de outubro, quando alguns animais apareceram doentes na região. O presidente do Indea, Décio Coutinho, afirma que todas as providências já estão sendo tomadas para tentar combater a doença, que pode causar grandes prejuízos na produção do leite.
-- Estamos realizando um estudo epidemiológico para identificar a origem dessa doença. Só assim saberemos como combater" - afirmou Coutinho.
Este pode ser o segundo foco da doença em Mato Grosso. A primeira notificação da varíola bovina no Estado foi no município de Araputanga. No mês de abril deste ano, a varíola atingiu 139 vacas e 85 bezerros, em seis propriedades daquela cidade. Elas foram interditadas por seis meses e somente no mês passado liberadas para o trânsito de animais na região, segundo a TV Centro América.
A doença é causada por um vírus e é transmitida ao homem após contato com as feridas do animal, o que pode provocar lesões nas mãos, braço e antebraço. "A transmissão desta enfermidade entre os animais ocorre principalmente através das mãos dos produtores ou equipamentos de ordenha mecânica. Se a pessoa tiver contato com o animal e, principalmente, se tiver algum tipo de escoriação na mão, a doença poderá ser transmitida para ela", disse a veterinária.
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