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Quinta - 08 de Novembro de 2007 às 08:19

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A edição de 2007 da Pesquisa Rodoviária CNT (Confederação Nacional dos Transportes) mostra que a malha viária de Mato Grosso está entre as piores do Brasil.

No que diz respeito às condições gerais das ligações rodoviárias mato-grossenses, apenas 169 quilômetros (4,2%) foram considerados ótimos. Um quarto dos 4.018 quilômetros pesquisados foi avaliado como ruim. Os trechos identificados como péssimos atingem 198 quilômetros (4,9%). E 51% estão apenas regulares. Isso significa que 81,3% da malha foi reprovada. Já a sinalização é considerada ótima em 175 quilômetros (4,4%). Cerca de 38% estão ruim e péssima.

O estudo aponta que o pavimento no Estado é regular, ruim ou péssimo em 67,9% da extensão pesquisada. No Brasil, 54,5% do total se apresenta nestas condições. A pesquisa é o levantamento mais atualizado, completo e detalhado sobre as reais condições das rodovias brasileiras.

Para se ter uma idéia da baixa qualidade, a melhor ligação rodoviária de Mato Grosso é apenas a 44ª do ranking brasileiro, com nota 77,4. Trata-se da estrada entre Cuiabá e Porto Velho (RO), abrangendo as BRs 070, 174 e 364. É considera regular. A campeã das estradas, entre Limeira (SP) e São José do Rio Preto (SP), recebeu nota 99,9 e foi considerada ótima.

Segundo a CNT, ligação rodoviária é “uma extensão formada por uma ou mais rodovias federais ou estaduais pavimentadas, com grande importância sócio-econômica, apresentando significativo volume de veículos de passeio e significativa atuação dos transportadores”. Estas ligações abrangem territórios de um ou mais estados.

A CNT avalia que o quadro geral das estradas brasileiras é deficiente e preocupante. “Isto porque se percebe que modificações qualitativas favoráveis em grande escala nas condições rodoviárias demandarão um período de tempo mais longo para serem implementadas e poderem gerar benefícios ao país e à eficiência do setor”, diz um trecho da nota divulgada pela entidade.

A confederação entende que a solução para o setor só virá com a aplicação integral dos recursos destinados às rodovias. A melhora imediata só virá com a aplicação de R$ 23,6 bilhões, além de investimentos anuais de R$ 1,34 bilhão, o que é superior aos valores aplicados historicamente.





Fonte: Diário de Cuiabá

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