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Sindicato diz que alertou autoridades sobre manutenção em aviões da BRA
O Sindicato dos Aeronautas disse nesta quarta-feira (7) que há dois anos vinha denunciando o estado de conservação precário dos aviões da BRA. Em entrevista ao “Bom Dia Brasil”, uma aeromoça afirmou que os funcionários trabalhavam com medo e que a companhia operava de forma precária.
O sindicato dos aeronautas confirma as denúncias e diz que até alimentos fora da data de validade eram servidos aos funcionários.
“O sindicato tem recebido inúmeras denúncias. Algumas relacionadas com despressurizarão ou falta de manutenção nas aeronaves e também sobre a alimentação servida não só dos tripulantes, que foi objeto de denúncia do sindicato a Anvisa, como também reclamações de usuários sobre a alimentação dos passageiros”, afirma Graziella Baggio, presidente do Sindicato.
Quatro dias antes de encerrar a suspensão dos vôos, o presidente da BRA, Humberto Folegatti, renunciou. Pelo segundo dia consecutivo, nenhum responsável pela empresa quis se pronunciar à imprensa.
Crescimento rápido
A empresa começou a operar em 1999, com vôos fretados para agências de turismo. Um setor que em que ela tinha experiência. Em janeiro do ano passado, começou a operar linhas regulares e descobriu que as regras do novo jogo eram bem diferentes.
Em dezembro, a BRA passou a ser administrada por um grupo de investidores estrangeiros e a Gávea Investimentos, do ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga. Os investidores tinham 20% da empresa e colocaram no negócio R$ 180 milhões.
De janeiro a setembro deste ano, a BRA tinha dez aviões e transportou quase dois milhões de passageiros. Chegou a operar 315 vôos mensais para 26 destinos nacionais e três internacionais. Em um ano, a participação no mercado cresceu de 3,41% para 4,6%.
Com o aumento do número de vôos, a fragilidade das operações da BRA começou a dar sinais. Em julho, um avião fez um pouso de emergência em Lisboa por causa de um problema na turbina. No início de outubro, a despressurizarão da cabine provocou atrasos em uma decolagem em Porto Alegre. As reclamações dos passageiros aumentaram e a frota foi reduzida.
O sindicato dos aeronautas confirma as denúncias e diz que até alimentos fora da data de validade eram servidos aos funcionários.
“O sindicato tem recebido inúmeras denúncias. Algumas relacionadas com despressurizarão ou falta de manutenção nas aeronaves e também sobre a alimentação servida não só dos tripulantes, que foi objeto de denúncia do sindicato a Anvisa, como também reclamações de usuários sobre a alimentação dos passageiros”, afirma Graziella Baggio, presidente do Sindicato.
Quatro dias antes de encerrar a suspensão dos vôos, o presidente da BRA, Humberto Folegatti, renunciou. Pelo segundo dia consecutivo, nenhum responsável pela empresa quis se pronunciar à imprensa.
Crescimento rápido
A empresa começou a operar em 1999, com vôos fretados para agências de turismo. Um setor que em que ela tinha experiência. Em janeiro do ano passado, começou a operar linhas regulares e descobriu que as regras do novo jogo eram bem diferentes.
Em dezembro, a BRA passou a ser administrada por um grupo de investidores estrangeiros e a Gávea Investimentos, do ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga. Os investidores tinham 20% da empresa e colocaram no negócio R$ 180 milhões.
De janeiro a setembro deste ano, a BRA tinha dez aviões e transportou quase dois milhões de passageiros. Chegou a operar 315 vôos mensais para 26 destinos nacionais e três internacionais. Em um ano, a participação no mercado cresceu de 3,41% para 4,6%.
Com o aumento do número de vôos, a fragilidade das operações da BRA começou a dar sinais. Em julho, um avião fez um pouso de emergência em Lisboa por causa de um problema na turbina. No início de outubro, a despressurizarão da cabine provocou atrasos em uma decolagem em Porto Alegre. As reclamações dos passageiros aumentaram e a frota foi reduzida.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/199473/visualizar/
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