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Agronegócios
Quarta - 07 de Novembro de 2007 às 21:12

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A pecuária de corte se mantém com sinais de recuperação no estado segundo informações do Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea) da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato). Em média, o preço da arroba no mês de outubro teve a segunda maior alta registrada em 2007, de 4,3%, para o boi gordo rastreado com pagamento em 30 dias, ou R$ 56,15, e de 2,2% para a fêmea, o equivalente, R$ 50,87. A primeira maior variação do boi gordo e da vaca foi em agosto quando a cotação média da arroba foi R$ 56,23 e R$ 50,42, respectivamente. O aumento do preço, na prática, repõe a perda ocorrida em setembro, mês em que o boi gordo teve uma queda na cotação de 4,26% e a vaca de 3,06%.

Na Nota Técnica, o Imea aponta ainda a variação de preços no varejo bem acima do que o produtor conseguiu obter na venda do produto ao frigorífico. O percentual médio de aumento do mês de outubro em relação a setembro na gôndola do supermercado foi de 11,4%. Picanha e filé com os índices mais valorizados, entre 16% e 18%.

Abates

O melhor preço do boi gordo também é positivo do ponto de vista da produção. As fêmeas, aos poucos, retomam o patamar na cadeia e já há uma redução gradativa no abate de vacas no estado. No mês de setembro, em comparação com agosto foram abatidas 29% de cabeças a menos. No acumulado do ano, o percentual negativo é de 9,63%, enquanto o abate de machos registrou, neste mesmo período, um incremento de 12, 34%, comparado com os meses de janeiro a setembro de 2006.

O abate de machos de janeiro a setembro atingiu 2.067.847 cabeças e o de fêmeas, 1.691.079 cabeças. Nos últimos quatro anos, o percentual deixa evidente a crise que o setor enfrentou. Entre 2003 e 2007, a alta no abate de fêmeas foi 98,6% e 46,56% de machos.

Para a elaboração da Nota Técnica, além da cotação de preços no mercado interno pesquisado pela equipe do Imea, também foram copilados dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), do Centro de Pesquisas Econômicas Avançadas (Cepea), da Esalq e BM&F.





Fonte: TVCA

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