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Bragantino inverte receita para retomar caminho das vitórias
BRAGANÇA PAULISTA - Um clube bem estruturado, que investe forte na categoria de base - a receita de sucesso imaginada pela maioria das pessoas passa longe do Bragantino. Para deixar para trás os anos de fracasso e voltar a ser um time respeitado, o clube presidido por Marquinho Chedid decidiu pulverizar sua categoria de base e o quadro de funcionários. E a estratégia vem dando certo.
Com apenas o time de futebol profissional e seis funcionários, o Braga chegou às semifinais do Paulistão e chegou à fase final da Série C com boas chances de acesso. Aos poucos, a equipe de Bragança Paulista vai reconquistando o espaço perdido no fim da década de 90.
“Fomos obrigados a reduzir os custos drasticamente. Nos anos 90, tínhamos mais de R$ 13 milhões em dívidas trabalhistas, em 115 ações. Conseguimos fazer acordos e já diminuímos para 32 ações. Em dois anos estaremos sem dívidas”, garante Chedid. A estrutura enxuta, porém, deve continuar por um longo tempo. Pelo menos enquanto Marquinho Chedid estiver à frente do clube. “Esse é o meu jeito de trabalhar, sou um dirigente centralizador”, define.
Com esse estilo, à la Eurico Miranda, Chedid conseguiu refazer o time, depois de perder quase toda a equipe que conquistou o quarto lugar do Paulistão. Segundo o dirigente, boa parte do crédito cabe ao técnico Marcelo Veiga. Ele saiu após o Paulistão para trabalhar no Paulista, mas deixou uma base pronta. “Estávamos com jogadores jovens e precisamos só trazer um ou outro veterano para ajudar”, conta, lembrando as contratações do goleiro Gléguer e do atacante Valdir Papel. “O Valdir estava encostado, há seis meses sem jogar. O mesmo aconteceu com o Davi, que jogou no São Paulo. Observamos vários jogadores. Temos 27 atletas e não podemos errar”.
Mas a campanha na Série C não está sendo feita só de acertos. Quando Veiga saiu, Chedid trouxe Roberval Davino, mas a mudança não deu certo. “O Davino é um grande treinador, mas não se adaptou à minha linha de trabalho”. Após altos e baixos, Veiga, que passou também pelo América-RN na Série A, voltou e já acertou contrato até o fim de 2008.
Para Chedid, o treinador é peça fundamental para dar continuidade ao seu plano de disputar bons campeonatos e revelar jogadores. Embora não tenha categoria de base, a maioria dos que chegam tem de 20 a 22 anos e são contratados por cerca de três anos. Assim, o clube pretende manter a tradição de revelador de valores. “Temos uma história de revelar jogadores. A maioria, aliás, vem de outros clubes, mas acabam aflorando aqui. Foi o caso de Mauro Silva, João Santos, Sílvio, Mazinho...”, lembra.
Ultimamente o mesmo aconteceu com Felipe. O goleiro começou no Vitória e passou pela Portuguesa, mas foi no Bragantino que teve o talento reconhecido e acabou no Corinthians. Chedid, aliás, torce para que Felipe tenha cada vez mais sucesso. Parte dos direitos econômicos do jogador ainda pertence ao clube de Bragança, assim como acontece com Éverton Santos, Moradei, Cadu e Zelão, os outros que trocaram o Bragantino pare Corinthians.
Cronologia do Bragantino
Anos dourados
1988 Campeão da Divisão Especial do Paulista (equivalente à atual Série A-2)
1989 Semifinalista do Paulistão
Campeão da Série B do Brasileiro 1990
Campeão paulista Chega às quartas-de-final do Brasileirão
1991 Vice-campeão brasileiro
Queda
1995 Rebaixado para a Série A-2 do Paulista
1996 Rebaixado para a Série B do Brasileiro, consegue se manter no tapetão junto com o Fluminense
1998 Rebaixado para a Série B, cai de fato
2002 Rebaixado para a Série C do Brasileiro
Volta por cima 2005
Na Série A-2 do Paulista, fica em quarto e volta à Série A-1 2006 Vice-campeão da Copa FPF
2007 Chega às semifinais do Paulistão
Chega à fase final da Série C e termina o primeiro turno na liderança
Com apenas o time de futebol profissional e seis funcionários, o Braga chegou às semifinais do Paulistão e chegou à fase final da Série C com boas chances de acesso. Aos poucos, a equipe de Bragança Paulista vai reconquistando o espaço perdido no fim da década de 90.
“Fomos obrigados a reduzir os custos drasticamente. Nos anos 90, tínhamos mais de R$ 13 milhões em dívidas trabalhistas, em 115 ações. Conseguimos fazer acordos e já diminuímos para 32 ações. Em dois anos estaremos sem dívidas”, garante Chedid. A estrutura enxuta, porém, deve continuar por um longo tempo. Pelo menos enquanto Marquinho Chedid estiver à frente do clube. “Esse é o meu jeito de trabalhar, sou um dirigente centralizador”, define.
Com esse estilo, à la Eurico Miranda, Chedid conseguiu refazer o time, depois de perder quase toda a equipe que conquistou o quarto lugar do Paulistão. Segundo o dirigente, boa parte do crédito cabe ao técnico Marcelo Veiga. Ele saiu após o Paulistão para trabalhar no Paulista, mas deixou uma base pronta. “Estávamos com jogadores jovens e precisamos só trazer um ou outro veterano para ajudar”, conta, lembrando as contratações do goleiro Gléguer e do atacante Valdir Papel. “O Valdir estava encostado, há seis meses sem jogar. O mesmo aconteceu com o Davi, que jogou no São Paulo. Observamos vários jogadores. Temos 27 atletas e não podemos errar”.
Mas a campanha na Série C não está sendo feita só de acertos. Quando Veiga saiu, Chedid trouxe Roberval Davino, mas a mudança não deu certo. “O Davino é um grande treinador, mas não se adaptou à minha linha de trabalho”. Após altos e baixos, Veiga, que passou também pelo América-RN na Série A, voltou e já acertou contrato até o fim de 2008.
Para Chedid, o treinador é peça fundamental para dar continuidade ao seu plano de disputar bons campeonatos e revelar jogadores. Embora não tenha categoria de base, a maioria dos que chegam tem de 20 a 22 anos e são contratados por cerca de três anos. Assim, o clube pretende manter a tradição de revelador de valores. “Temos uma história de revelar jogadores. A maioria, aliás, vem de outros clubes, mas acabam aflorando aqui. Foi o caso de Mauro Silva, João Santos, Sílvio, Mazinho...”, lembra.
Ultimamente o mesmo aconteceu com Felipe. O goleiro começou no Vitória e passou pela Portuguesa, mas foi no Bragantino que teve o talento reconhecido e acabou no Corinthians. Chedid, aliás, torce para que Felipe tenha cada vez mais sucesso. Parte dos direitos econômicos do jogador ainda pertence ao clube de Bragança, assim como acontece com Éverton Santos, Moradei, Cadu e Zelão, os outros que trocaram o Bragantino pare Corinthians.
Cronologia do Bragantino
Anos dourados
1988 Campeão da Divisão Especial do Paulista (equivalente à atual Série A-2)
1989 Semifinalista do Paulistão
Campeão da Série B do Brasileiro 1990
Campeão paulista Chega às quartas-de-final do Brasileirão
1991 Vice-campeão brasileiro
Queda
1995 Rebaixado para a Série A-2 do Paulista
1996 Rebaixado para a Série B do Brasileiro, consegue se manter no tapetão junto com o Fluminense
1998 Rebaixado para a Série B, cai de fato
2002 Rebaixado para a Série C do Brasileiro
Volta por cima 2005
Na Série A-2 do Paulista, fica em quarto e volta à Série A-1 2006 Vice-campeão da Copa FPF
2007 Chega às semifinais do Paulistão
Chega à fase final da Série C e termina o primeiro turno na liderança
Fonte:
AE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/199487/visualizar/
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