Ex-PM é condenado a 15 anos por assassinato de pecuarista
O ex-soldado da Polícia Militar, José de Barros, foi condenado a 15 anos de prisão por envolvimento no assassinato do pecuarista José Valdenio Viriato, em agosto de 2002. José de Barros Costa também foi condenado a um ano e meio de detenção por porte ilegal de arma.
O ex-policial Hercules Araújo Agostinho foi trazido do Presídio Federal de Campo Grande para Cuiabá, escoltado pela Polícia Federal. Ele pediu para ser testemunha de acusação contra o ex-amigo José de Barros. Hércules disse que recebeu uma proposta de R$ 40 mil para participar do crime, mas não aceitou e viajou de férias para o Estado de Rondônia. Ele afirmou que vendeu uma arma para José de Barros e que a pistola não foi usada no assassinato, mas apresentada para o exame de balística. Hércules revelou que o ex-amigo, mantinha uma outra arma escondida.
José de Barros negou qualquer envolvimento na morte do pecuarista. Segundo as acusações, ele e um outro policial, que já faleceu, cometeram o assassinato sob encomenda de um fazendeiro. O crime estaria relacionado a um conflito de terras, na região de Guarantã do Norte e Matupá. Os mandantes ainda são investigados pela polícia.
"Há também uma segunda pessoa, que seria o empreiteiro. Ele é um superior da Polícia Militar e teria contratado esses dois policiais, que são de Várzea Grande. O que leva a crer, é que a apuração continua, inclusive, o Grupo de Atuação Especial contra o crime Organizado (Gaeco) está fazendo essa investigação juntamente com a própria Corrergedoria da PM, para saber o nome desse oficial que contratou as duas pessoas, e posteriormente encontrar o mandante, que seria da Gleba Iriri", disse o promotor de justiça, João Augusto Gadelha. A defesa disse que vai recorrer da sentença.
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