Preço do cimento está menor 20%
A queda no preço se deve, principalmente, ao retorno do abastecimento de duas marcas do produto no Estado, que juntas respondem por 35% do mercado estadual, pondo fim à escassez do cimento. Em agosto, a fábrica da Votorantim Cimentos ( Itaú) -detentora de 65% da venda de cimento em Mato Grosso - paralisou por 11 dias para a manutenção no forno e comprometeu o envio do produto aos estabelecimentos do ramo. Com a redução da oferta, os preços subiram.
Animados com a queda no valor do produto ao consumidor, empresários do ramo estão confiantes na retomada das vendas que caíram cerca de 20% com a majoração no preço e a falta do cimento no mercado, a partir de agosto. O gerente geral da Beira Rio Materiais para Construção, Deusimar Cordeiro aguarda incremento de 15% nas vendas neste final de ano. Ele explica que este é um período em que as pessoas investem na reforma da casa.
Na Todimo Materiais para Construção, o gerente Mansueto Costa Marques comenta que a bolsa de cimento reduziu de R$ 21,99 para R$ 19,99. Há um ano, o valor era de R$ 12,99. "Com o retorno de obras que estiveram paradas por falta do produto, vamos vender mais. Esperamos o aquecimento nas vendas a partir deste mês".
Na Bigolin, a gerente Carla Viana diz que os preços do saco de cimento na loja não sofreram queda e ainda custam R$ 21,90. Ela também destaca que a alta nos preços nos últimos meses não refletiram na redução das vendas e que a partir desta semana os valores do produto devem aumentar 40% devido ao reajuste nas indústrias. O presidente da Associação dos Comerciantes de Material de Construção de Mato Grosso (Acomac-MT), Antônio Vicente de Arruda, desconhece a informação de alta.
Comentários